CPI do Crime Organizado: Senador do MDB-SE Pode Ser Relator

O senador da República (MDB-SE) tem grande probabilidade de assumir a relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) que investigará o avanço de facções criminosas, o envolvimento de agentes públicos e as falhas nas políticas de segurança.

A designação foi anunciada em meio a expectativas de intensos debates entre os parlamentares.

Composição da CPI e Nomes em Ascensão

A CPI contará com 11 integrantes titulares e 7 suplentes, com um prazo de 120 dias para concluir suas investigações. A composição inicial sugere uma maioria de membros da oposição, incluindo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União-PR).

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi indicado como titular, mas sua possível licença pode levar à substituição por Márcio Bittar (PL-AC).

Alianças Políticas e Possíveis Substituições

Outros aliados de Bolsonaro, como Magno Malta (PL-ES), também estão em licença e podem ser substituídos por Eduardo Girão (Novo-CE). Partidos como PP e Republicanos ainda não definiram seus representantes, o que pode ampliar a margem de votos da oposição.

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O governo busca articular apoio para que Jaques Wagner (PT-BA), líder da bancada no Senado, assuma a presidência da CPI.

Contexto e Expectativas

A criação da CPI foi motivada por um requerimento do próprio senador. A comissão terá um papel importante na análise das políticas de segurança e na responsabilização de agentes públicos envolvidos com o crime organizado. A instalação da CPI foi anunciada após um ataque do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que resultou na morte de quatro policiais.

Espera-se que a comissão seja palco de debates acalorados entre os diferentes grupos parlamentares.