Senador Apresenta CPI para Combater Crime Organizado e Operação do Comando Vermelho

Senador Apresenta CPI para Combater Crime Organizado

O senador da República (MDB-SE) anunciou na quarta-feira, 29 de outubro de 2025, que o Senado instalará uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o crime organizado. O anúncio ocorre um dia após uma operação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vieira expressou sua preocupação com o avanço de facções criminosas em diversas regiões do país, incluindo o Norte e o Nordeste, e atribuiu a situação a “décadas de abandono pelo poder público, corrupção e incompetência”. A CPI buscará identificar e propor medidas de enfrentamento estruturais para o problema.

Investigações e Apurações

A investigação da CPI se concentrará em apurar o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado e as falhas nas políticas de segurança existentes. A operação no Rio de Janeiro, que mobilizou cerca de 1.000 agentes, visava líderes do Comando Vermelho em comunidades da zona norte da capital.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Balanço de Vítimas e Reações

Segundo a Defensoria Pública do Estado, quatro policiais perderam a vida na ação. Moradores levaram ao menos 70 corpos para a praça São Lucas, no Complexo da Penha. O governador (PL) informou que o balanço estadual reconhece oficialmente 58 mortos, sendo 54 suspeitos de integrar o crime organizado e 4 policiais (2 civis e 2 militares).

CPI como Resposta Urgente

Vieira enfatizou que a criação da CPI não é uma medida eleitoreira, mas sim uma resposta à escalada de violência. Ele defende que o Senado coordene esforços entre governos estaduais, União e sociedade civil para combater o crime organizado. Ele ressaltou a necessidade de coragem, conhecimento técnico e união de esforços para solucionar a crise.

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.