Senado vota favoravelmente a nomeação de Wadih Damous para o cargo de presidente da ANB
Obteve 38 votos positivos e 20 votos negativos o ex-deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro.
Aprovado na terça-feira, 19, pelo Senado, o indicado Wadih Damous assume a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS. Houve 38 votos favoráveis e 20 votos contrários. O relator da indicação foi Sérgio Petecão (PSD-AC).
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde, responsável por normatizar e fiscalizar os planos de saúde. Possui quatro diretores e um diretor-presidente, com mandatos de cinco anos não coincidentes.
O ex-deputado federal Wadih Damous ocupa atualmente o cargo de Secretário Nacional do Consumidor. Anteriormente, o titular da ANS foi Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, cuja gestão encerrou-se em dezembro de 2024.
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Wadih Damous foi ouvido pela Comissão de Assuntos Sociais na última quarta-feira 13. Um dos temas discutidos foi a integração de exames e informações entre o SUS e planos privados, similar ao que acontece no SUS Digital. Damous afirmou que essa medida possibilitaria que resultados de um sistema fossem reconhecidos no outro, prevenindo a repetição de procedimentos e o desperdício.
“Essa integração é necessária e historicamente exigida no setor”, afirmou. “Reforço que assumo o compromisso de estreitar laços com o Ministério da Saúde, visando beneficiar a população brasileira. O SUS é um patrimônio do povo e não deve haver dissociação absoluta entre setor público e privado. É necessária uma maior integração em prol de quem mais precisa.”
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O advogado e especialista em Direito Constitucional, Damous, exerceu as funções de presidente da Seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (2007-2012), presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro (2013-2015) e presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB (2014-2015). É autor do livro Medidas Provisórias no Brasil: origem, evolução e novo regime, em coautoria com o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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