Diretor administrativo declara que aplicação expõe falhas de segurança nos dados dos parlamentares.
O diretor administrativo da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos determinou a proibição do uso do aplicativo WhatsApp em equipamentos dos servidores e parlamentares. Informações divulgadas pelo site Axios indicam que a medida foi comunicada na segunda-feira (23.jun.2025) por meio de e-mail.
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Uma avaliação interna revelou vulnerabilidades na segurança de dados. A proibição se aplica a todos os dispositivos gerenciados pela Casa, como celulares, computadores e versões do aplicativo para navegadores web.
Os funcionários da Câmara não podem baixar ou utilizar o aplicativo WhatsApp em qualquer dispositivo da Câmara, incluindo versões móveis, desktop ou navegador de seus produtos.
A instituição apresentou outras opções além do WhatsApp, incluindo Microsoft Teams, Wickr, Signal, iMessage e FaceTime. O emprego do ChatGPT também foi restrito, com a ordem para que as agências utilizassem apenas a versão paga, ChatGPT Plus.
A Meta, empresa dona do WhatsApp, contestou a decisão por meio de seu porta-voz, Andy Stone. “Discordamos da caracterização feita pelo Diretor Administrativo da Câmara nos termos mais fortes possíveis”, afirmou Stone ao Axios.
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A criptografia de ponta a ponta é padrão nas mensagens do WhatsApp, o que implica que somente os destinatários podem acessá-las, e o próprio WhatsApp não tem acesso a elas. Isso representa um nível de segurança superior ao oferecido pela maioria dos aplicativos listados e aprovados pelo CAO que não dispõem dessa proteção.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.