Segundo Ataque Fatal a Jornalistas Supera Massacre das Filipinas

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas informou que se trata do segundo ataque mais letal documentado pela organização, ficando em segundo lugar apena…

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(Imagem de reprodução da internet).

Ataques de Israel em Sanaa Resultam em Morte de Jornalistas

De acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), ataques lançados por militares israelenses contra a capital do Iêmen, Sanaa, resultaram na morte de pelo menos 31 jornalistas na semana passada. O CPJ documentou os bombardeios, que visavam acampamentos militares ocupados por forças houthi, conforme declarado pelo ministro da Defesa israelense, Israel Katz.

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Katz afirmou que os ataques da Força de Defesa de Israel (FDI) tinham como alvo “terroristas houthi” e seu aparato de propaganda. A organização CPJ reportou que duas redações de jornais iemenitas foram atingidas, levando à morte de 31 jornalistas e profissionais de apoio à mídia.

Reações e Denúncias

O editor-chefe do jornal 26 de Setembro, Nasser Al-Khadri, descreveu as mortes como “um massacre sem precedentes de jornalistas”. Ele enfatizou que a equipe do jornal estava finalizando a publicação do jornal semanal, que é o veículo oficial do Exército iemenita.

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Al-Khadri condenou o ataque como “brutal e injustificado”, destacando que as vítimas eram “pessoas inocentes cujo único crime era trabalhar na área da mídia, armadas apenas com suas canetas e palavras”. Ele também informou que uma criança que acompanhava um jornalista ao trabalho morreu e outros 22 jornalistas ficaram feridos.

Contexto e Repercussão

O ataque ocorreu em um momento de crescente tensão, após ataques liderados pelos Houthis contra o território israelense, utilizando veículos aéreos não tripulados e mísseis. Em resposta, Israel intensificou seus ataques contra áreas do Iêmen controladas pelos houthis, incluindo o porto estratégico de Hodeidah.

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Este ataque é o segundo mais mortal registrado pelo CPJ, superado apenas pelo massacre de Manguindanao, nas Filipinas, em 2009, onde 32 jornalistas morreram em uma emboscada. A situação continua a gerar protestos da imprensa global, que denuncia a violência contra jornalistas em Gaza e no Iêmen.

Resposta Militar Israelense

Os militares israelenses justificaram os ataques como uma resposta aos ataques houthi contra Israel, que incluíam o lançamento de mísseis e o ataque a embarcações no Mar Vermelho, em apoio à causa palestina. A escalada do conflito levanta preocupações sobre a segurança de jornalistas e civis em ambos os lados do conflito.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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