O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, solicitou que os Estados Unidos e a Venezuela “reduzam as tensões, usem de moderação e resolvam suas diferenças por meios pacíficos”, afirmou a porta-voz da ONU Daniela Gross De Almeida.
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Os Estados Unidos enviaram navios para o sul do Caribe como parte do esforço do presidente Donald Trump para combater as ameaças dos cartéis de drogas latino-americanos, informaram duas fontes.
O ditador venezuelano Nicolás Maduro condenou, nesta quarta-feira (20), a mobilização militar dos EUA no Caribe como uma “ameaça à paz regional” e uma violação do direito internacional.
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Maduro acusou os EUA de utilizar operações de combate às drogas como pretexto para intervenção e de vincular indevidamente a Venezuela ao terrorismo.
A liderança regional emitiu uma declaração conjunta, manifestando sua rejeição à presença militar dos Estados Unidos e solicitando o respeito à soberania.
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Maduro acusou os EUA de utilizar operações de combate às drogas como pretexto para intervenção e de vincular indevidamente a Venezuela ao terrorismo.
A liderança regional emitiu uma declaração conjunta, manifestando sua rejeição à presença militar dos Estados Unidos e solicitando o respeito à soberania.
A carta declara que se rejeitam categoricamente as ordens do governo dos Estados Unidos para o envio de forças militares com o objetivo de impor políticas ilegais e intervencionistas, que contrariam a ordem constitucional dos Estados da América Latina e do Caribe.
Denunciamos ao mundo que o envio de tropas americanas às Águas Caribenhas, disfarçado de operações antidrogas, representa uma ameaça à paz e à estabilidade da região e constitui uma flagrante violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
O líder do executivo solicitou o encerramento imediato das ações militares.
Os Estados Unidos enviaram navios de guerra, como o USS San Antonio, o USS Iwo Jima e o USS Fort Lauderdale, com 4.500 militares para a costa da Venezuela, conforme informações divulgadas na quarta-feira (20).
A operação visa o que os Estados Unidos denominam de “organizações narcoterroristas”, em parte da iniciativa mais abrangente do presidente americano Donald Trump contra os cartéis de drogas e para assegurar a proteção da fronteira sul.
Fonte por: CNN Brasil