Secretário-geral da ONU critica ataques da Rússia à Ucrânia

Ao menos 18 indivíduos faleceram em Kiev e várias dezenas ficaram feridos.

28/08/2025 11:28

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, condena os ataques de mísseis e drones da Rússia contra a Ucrânia, afirmou o porta-voz Stéphane Dujarric na quinta-feira (28).

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Guterres solicitou novamente um cessar-fogo que promova a paz e que assegure totalmente a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia.

Os ataques resultaram em pelo menos 18 vítimas fatais e diversas pessoas feridas em Kiev. Entre os falecidos estavam crianças com idades de 2, 17 e 14 anos, conforme informado por Tymur Tkachenko, chefe da Administração Militar da Cidade de Kiev.

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O ataque também causou danos a um edifício da União Europeia na capital ucraniana. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, solicitou que a Rússia cesse seus “ataques indiscriminados” à infraestrutura civil e se engajasse nas negociações para uma paz justa e duradoura.

Também anunciou que o bloco aplicará novas sanções contra a Rússia em breve e está avançando nos trabalhos sobre os ativos russos congelados para contribuir para a reconstrução da Ucrânia.

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Compreenda o conflito na Ucrânia.

A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e atualmente controla aproximadamente um quinto do território do país vizinho.

Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.

A Ucrânia tem intensificado ataques audaciosos na Rússia, afirmando que as operações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones.

Ambos os lados negam ter como alvo civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a grande maioria ucranianos.

Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.

Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou óbitos na guerra.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.