Pete Hegseth alertou que Teerã deveria ter cumprido os pedidos de acordo em relação ao programa nuclear.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou nesta quarta-feira (18) que as Forças Armadas dos Estados Unidos estão preparadas para implementar qualquer decisão que o presidente Donald Trump possa tomar em relação ao Irã, indicando que a direção dos americanos poderá se tornar mais evidente nos próximos dias.
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Durante seu depoimento perante uma comissão do Senado, Hegseth se mostrou cauteloso, negando-se a afirmar se o Departamento de Defesa havia elaborado opções de ataque contra o Irã.
O secretário, sob pressão dos parlamentares, admitiu que as forças militares estão preparadas para cumprir ordens contra o Irã e alertou que Teerã deveria ter aceitado os pedidos de Trump para estabelecer um acordo sobre seu programa nuclear antes dos ataques de Israel na sexta-feira (13).
Eles precisavam estabelecer um entendimento, a declaração do presidente Trump tem relevância. O cenário global compreende isso. E na área do Departamento de Defesa, nossa função é estar preparado e com alternativas, e é justamente o que estamos realizando, afirmou Hegseth ao Comitê de Serviços Armados do Senado.
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Em seguida, Hegseth foi perguntado se o governo Trump estava atuando para restabelecer a dissuasão, um termo que se refere a ações visando evitar que um inimigo adote medidas hostis.
Ele respondeu: “Acredito que já restabelecemos a dissuasão de diversas maneiras nesse ambiente. A questão é, nos próximos dias, exatamente em que direção isso vai acontecer”.
O presidente americano se recusou a responder nesta quarta-feira (18) às perguntas dos repórteres sobre se os EUA estavam planejando atacar o Irã ou suas instalações nucleares, afirmando que os iranianos haviam entrado em contato, mas que ele considera “muito tarde para conversas”.
“Existe uma grande diferença entre agora e uma semana atrás”, declarou Trump aos repórteres em frente à Casa Branca. “Ninguém sabe o que eu vou fazer.”
Trump afirmou que o Irã propôs diácom a Casa Branca. Ele não detalhou a proposta. Ele descreveu o Irã como totalmente vulnerável, sem qualquer proteção aérea, considerando que os ataques de Israel atingiram o sexto dia.
Um contato próximo às discussões internas revelou que Trump e sua equipe estavam avaliando alternativas que envolviam a participação de Israel em ataques contra as instalações nucleares iranianas.
Contudo, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, recusou o pedido de Trump de se render sem condições.
Iraquianos se deslocavam pelas estradas que partem de Teerã, buscando escapar dos fortes ataques aéreos israelenses.
Israel afirmou que sua Força Aérea destruiu a sede do serviço de segurança interna do Irã, em um último ataque.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.