Revisão do Caso de Hungria: Secretaria de Saúde Reafirma Descarte de Intoxicação por Metanol
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal reiterou nesta terça-feira (7) que a hipótese de intoxicação por metanol envolvendo o cantor Hungria permanece descartada. O artista passou internado no Hospital DF Star, em Brasília, entre os dias 1º e 5 de outubro, após apresentar sintomas que sugeriam uma possível envenenamento pela substância. A situação tem gerado controvérsia, com diferentes relatos entre a equipe médica e os representantes do artista.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Segundo a Secretaria do Distrito Federal, os exames realizados no sangue de Hungria e nas bebidas que ele consumiu não revelaram evidências de contaminação por metanol. Os resultados dos testes foram apresentados como prova do descarte da intoxicação. A análise detalhou que a concentração de metanol detectada foi de 0,54 mg por 100 ml de sangue, um valor significativamente inferior ao limite considerado tóxico, que é de 20 mg por 100 ml.
Em contrapartida, a equipe de Hungria apresentou um laudo particular que apontava a presença de metanol em baixa concentração. O documento indicava 0,54 mg da substância por 100 ml de sangue, argumentando que o valor, embora presente, não justificava a classificação de intoxicação. A equipe do artista enfatizou a importância de considerar o contexto e a ausência de sintomas graves.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Secretaria de Saúde, por sua vez, esclareceu que a detecção de metanol em níveis abaixo do limiar de toxicidade não implica necessariamente em intoxicação. A pasta ressaltou que pequenas quantidades da substância podem estar presentes em bebidas alcoólicas dentro dos parâmetros legais, sem representar risco à saúde. A Secretaria continuará monitorando o quadro clínico de Hungria.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, elogiou a conduta da equipe médica que tratou o cantor, destacando que todas as medidas recomendadas foram implementadas, incluindo o uso de etanol farmacêutico e sessões de hemodiálise. A situação permanece sob avaliação, com a Secretaria de Saúde mantendo a posição de que o caso foi descartado.
