Secretaria da Habitação de São Paulo: 50% das famílias abandonaram a Favela do Moinho

De acordo com o governo do Estado, 91% das famílias participaram do programa de desocupação; 280 residências tiveram portas, telhados ou janelas removid…

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SP - FAVELA/MOINHO - GERAL - Funcionários da Prefeitura de São Paulo trabalham na remoção de casas da Favela do Moinho, na região central de São Paulo. Após o acordo entre moradores e os governos federal, estadual e municipal para indenização dos imóveis, a paz foi restabelecida e os funcionário dão sequência as obras de demolição e limpeza, com segurança da Polícia Militar. São Paulo, 16 de Maio de 2025. 16/05/2025 - Foto: VAN CAMPOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A desocupação da favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, avança com mais da metade das famílias já realocadas. A Secretaria de Habitação do estado aponta que, das 880 famílias que habitavam a comunidade, 441 já deixaram o local.

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A favela do Moinho é a última comunidade desse tipo na área central da cidade. Desde o início do processo de desocupação, que tem aproximadamente três meses, 280 imóveis perderam suas características residenciais, 103 foram emparedados e 14 estão em processo de demolição.

O governo do estado de São Paulo informou que 91% das famílias optaram por aderir ao programa de desocupação. Até o momento, 806 famílias já se inscreveram no programa, e 615 delas já têm um destino definido ou estão em processo de receber auxílio moradia por meio de carta de crédito individual.

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A Secretaria de Habitação tem conduzido o processo de forma independente, enquanto o Ministério da Cidade ainda resolve questões burocráticas para participar efetivamente da operação.

A evacuação não ocorreu sem controvérsias. Constataram-se manifestações e alegações de que a remoção foi realizada com violência, o que provocou a intervenção do Ministério. A situação gerou debates sobre a condução do processo e a necessidade de assegurar o respeito aos direitos dos moradores. A presença de forças de segurança e a forma como algumas famílias foram retiradas do local foram pontos de crítica por parte de organizações de direitos humanos.

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O terreno, de propriedade da União, foi doado ao governo estadual, que pretende construir um parque naquela área, onde circulam duas linhas de trem. A proposta de revitalização do espaço busca tornar a região um local de lazer e interação social, embora a execução do projeto ainda necessite de diversas aprovações e adaptações.

Com informações de Beatriz Manfredini

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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