Incluem-se crédito, incentivo fiscal e aquisições governamentais para preservar empregos e sustentar pequenos negócios.
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (13) o Plano Brasil Soberano, destinado a mitigar os efeitos da projeção de aumento de 50% nas tarifas determinadas pelos Estados Unidos. O plano contempla R$ 30 bilhões em crédito subsidiado, alongamento de prazos, adiamento de tributos e incremento de vantagens fiscais para exportadores.
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O Sebrae apontou que mais de 11.500 pequenas empresas do comércio exterior estão entre os beneficiados.
O plano destina R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações para crédito com taxas acessíveis. Além disso, expande linhas de financiamento para exportações. Pequenas e médias empresas poderão acessar fundos garantidores, contanto que preservem o número de empregos. “São de momentos de crise que surgem as grandes oportunidades”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima.
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O documento amplia o período para comprovar a exportação no regime de drawback, que abrange produtos elaborados a partir de insumos importados ou nacionais com isenção tributária. A Receita Federal poderá postergar o recolhimento de impostos para empresas mais impactadas pela sobretaxa.
União, estados e municípios podem adquirir produtos afetados por sobretaxas em programas de alimentação, como merenda escolar e hospitais. As compras seguirão procedimento simplificado, com base na média de preço de mercado e assegurando controle e transparência.
O Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (Reintegra) ampliará seus benefícios para exportadores de produtos industrializados. A restituição aumentará em até 3 pontos percentuais: até 3,1% para grandes e médias empresas e até 6% para micro e pequenas. As novas condições valerão até dezembro de 2026, com impacto de até R$ 5 bilhões.
As ações implementadas geram cinco impactos diretos para exportadores de pequeno porte.
obtenção simplificada de crédito
Antecipação de créditos tributários ou adiamento no pagamento de tributos.
medidas para assegurar a continuidade do emprego
Desperdício de produtos com prazo de validade decorrente de aquisições realizadas pelo governo.
estimula a participação na cadeia produtiva nacional
Essas ações auxiliam na manutenção da operação e diminuem riscos em setores vulneráveis.
O crédito emergencial prioriza segmentos como tilápia, mel, frutas e máquinas. Compras públicas simplificadas visam evitar perdas e desperdícios, sobretudo em alimentos perecíveis que deixem de ser exportados.
O crédito está sujeito à manutenção do efetivo de funcionários. As empresas podem implementar ações como a antecipação de férias coletivas e o banco de horas, a fim de evitar demissões, assegurando a continuidade das operações e a remuneração dos trabalhadores.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.