Scott Bessent liga aumento da carne a imigrantes e doenças nos EUA

Scott Bessent liga aumento da carne a imigrantes com animais doentes. Economistas contestam ligação com preço da carne nos EUA.

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(Imagem de reprodução da internet).

Preço da Carne nos EUA: Declarações e Análise Econômica

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em uma entrevista à Fox News no domingo (16.nov.2025), atribuiu o aumento nos preços da carne no país à chegada de imigrantes da América do Sul, que traziam consigo animais doentes. A declaração veio em resposta à previsão do CEO da Omaha Steaks, que estimava que 450 gramas de carne moída poderiam atingir o preço de US$ 10.

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Bessent argumentou que a “imigração em massa” havia introduzido uma doença, já considerada erradicada na América do Norte. Ele mencionou a suspensão das importações de carne bovina mexicana em maio, motivada pelo aumento de casos de screwworm (mosca-da-bicheira), uma doença que pode ser fatal para o gado latino-americano.

Essa medida visa proteger o rebanho americano.

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No entanto, especialistas em economia e dados oficiais não encontram evidências que confirmem a relação entre a entrada de imigrantes com animais doentes e o aumento do preço da carne nos Estados Unidos. A análise predominante aponta para outros fatores, como tarifas elevadas impostas a países exportadores de carne, como Brasil, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai.

Economistas defendem que essas tarifas, implementadas para proteger a indústria americana de carne, contribuíram significativamente para a alta dos preços no mercado interno. A situação reflete um cenário complexo, com influências tanto do mercado internacional quanto de políticas comerciais internas.

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Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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