Saúde corporativa em dados: indicadores que auxiliam organizações a conciliar bem-estar e desempenho

Ausências, presenças forçadas e tempo de retorno se tornam métricas estratégicas para produtividade e competitividade.

31/08/2025 10:03

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Saúde corporativa em dados: indicadores que auxiliam organizações a conciliar bem-estar e desempenho
(Imagem de reprodução da internet).

Há muito tempo, a saúde corporativa foi avaliada unicamente por exames médicos e afastamentos. Esse modelo, limitado e reativo, não atende mais às demandas das empresas. Atualmente, organizações necessitam de indicadores mais abrangentes, que demonstrem os efeitos diretos do bem-estar dos colaboradores no desempenho do negócio.

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A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que a taxa de absenteísmo considerada aceitável é de até 4%. Quando este índice excede essa marca, o risco para a produtividade aumenta. No setor de serviços, o percentual pode chegar a 5%, enquanto no varejo varia entre 7% e 10%.

Custos invisíveis do presente.

Um outro indicador importante é o presenteísmo. Ele se manifesta quando o colaborador está presente no trabalho, porém não consegue manter o desempenho devido a estresse, cansaço ou questões de saúde não relatadas formalmente.

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Estudos da Harvard Business Review indicam que os gastos atuais podem ser até três vezes maiores do que os custos de ausência, devido ao impacto contínuo e discreto sobre o desempenho da organização, marcado por baixa produtividade constante.

O tempo de retorno ao trabalho varia de acordo com a natureza da atividade, o grau de risco envolvido e as características individuais do trabalhador.

Além de medir a presença e a ausência, o tempo de retorno também é uma métrica estratégica. Ele indica o período que um colaborador necessita para recuperar integralmente suas funções após sua licença.

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Períodos prolongados podem indicar falhas em processos de recuperação e reintegração. Além disso, sugerem riscos de reincidência, o que pressiona custos e aumenta a necessidade de políticas mais eficazes de apoio.

Estratégia de gestão

A combinação desses elementos indica uma transformação de visão. A saúde organizacional deve ser considerada um pilar estratégico e não um custo eventual. O investimento em indicadores de saúde afeta diretamente o engajamento, a retenção e os resultados financeiros.

A tecnologia impulsiona essa transformação. Plataformas de administração já possibilitam a coleta, a combinação e a análise de dados em tempo real. Sistemas atuais disparam avisos automáticos para o departamento de recursos humanos e viabilizam medidas preventivas antes que a questão se intensifique.

Para Michel Cabral, CEO da Vixting, empresa especializada em digitalização da saúde ocupacional, essa perspectiva ampliada é decisiva.

A saúde corporativa deve ser vista como investimento, e não como custo. Monitorando indicadores como absenteísmo, presenteísmo e tempo de retorno, as empresas identificam padrões, atuam preventivamente e desenvolvem ambientes de trabalho mais saudáveis. Isso se traduz em menor rotatividade, maior engajamento e aumento da produtividade.

Fonte por: Carta Capital

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