Saúde corporativa em dados: indicadores que auxiliam organizações a conciliar bem-estar e desempenho
Ausências, presenças forçadas e tempo de retorno se tornam métricas estratégicas para produtividade e competitividade.

Há muito tempo, a saúde corporativa foi avaliada unicamente por exames médicos e afastamentos. Esse modelo, limitado e reativo, não atende mais às demandas das empresas. Atualmente, organizações necessitam de indicadores mais abrangentes, que demonstrem os efeitos diretos do bem-estar dos colaboradores no desempenho do negócio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Fundação Getulio Vargas (FGV) apontam que a taxa de absenteísmo considerada aceitável é de até 4%. Quando este índice excede essa marca, o risco para a produtividade aumenta. No setor de serviços, o percentual pode chegar a 5%, enquanto no varejo varia entre 7% e 10%.
Custos invisíveis do presente.
Um outro indicador importante é o presenteísmo. Ele se manifesta quando o colaborador está presente no trabalho, porém não consegue manter o desempenho devido a estresse, cansaço ou questões de saúde não relatadas formalmente.
Leia também:

Proposta que diminui benefícios fiscais causa preocupação no setor industrial, segundo a CNI

No primeiro semestre, as exportações de dispositivos médicos alcançaram mais de US$ 570 milhões

LGPD completa sete anos e estabelece novas diretrizes para o tratamento de dados no Brasil
Estudos da Harvard Business Review indicam que os gastos atuais podem ser até três vezes maiores do que os custos de ausência, devido ao impacto contínuo e discreto sobre o desempenho da organização, marcado por baixa produtividade constante.
O tempo de retorno ao trabalho varia de acordo com a natureza da atividade, o grau de risco envolvido e as características individuais do trabalhador.
Além de medir a presença e a ausência, o tempo de retorno também é uma métrica estratégica. Ele indica o período que um colaborador necessita para recuperar integralmente suas funções após sua licença.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Períodos prolongados podem indicar falhas em processos de recuperação e reintegração. Além disso, sugerem riscos de reincidência, o que pressiona custos e aumenta a necessidade de políticas mais eficazes de apoio.
Estratégia de gestão
A combinação desses elementos indica uma transformação de visão. A saúde organizacional deve ser considerada um pilar estratégico e não um custo eventual. O investimento em indicadores de saúde afeta diretamente o engajamento, a retenção e os resultados financeiros.
A tecnologia impulsiona essa transformação. Plataformas de administração já possibilitam a coleta, a combinação e a análise de dados em tempo real. Sistemas atuais disparam avisos automáticos para o departamento de recursos humanos e viabilizam medidas preventivas antes que a questão se intensifique.
Para Michel Cabral, CEO da Vixting, empresa especializada em digitalização da saúde ocupacional, essa perspectiva ampliada é decisiva.
A saúde corporativa deve ser vista como investimento, e não como custo. Monitorando indicadores como absenteísmo, presenteísmo e tempo de retorno, as empresas identificam padrões, atuam preventivamente e desenvolvem ambientes de trabalho mais saudáveis. Isso se traduz em menor rotatividade, maior engajamento e aumento da produtividade.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)