São Paulo fecha acordo com STJD para evitar punição por cânticos homofóbicos na torcida

São Paulo Futebol Clube fecha acordo com o STJD para evitar julgamento sobre cânticos homofóbicos da torcida no clássico contra o Corinthians

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Acordo do São Paulo com o STJD sobre Cânticos Homofóbicos

O São Paulo Futebol Clube formalizou um acordo com a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para evitar um julgamento referente a cânticos homofóbicos entoados pela torcida durante o clássico contra o Corinthians, realizado no Morumbi, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

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O clube propôs uma transação disciplinar no valor de R$ 100 mil.

Em comunicado oficial, o Tricolor Paulista destacou que manifestações discriminatórias não refletem os valores de seus torcedores e da instituição. Apesar de a súmula da partida, ocorrida em 19 de julho, não ter registrado incidentes, o Corinthians apresentou uma Notícia de Infração, alegando atos homofóbicos por parte da torcida mandante.

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Denúncias e Consequências

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram cânticos ofensivos durante a partida, conforme relatado pelo STJD. Com base nessas imagens e na denúncia, a Procuradoria enquadrou o São Paulo no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que aborda atos discriminatórios relacionados a sexo, gênero, origem, cor ou condição.

Esse artigo prevê multas de até R$ 100 mil e sanções esportivas, que podem incluir a perda de mando de campo ou a suspensão de torcedores identificados por até 720 dias. Um exemplo recente é o Corinthians, que jogou com portões fechados contra o Vasco em 2023 devido a cânticos homofóbicos em um clássico contra o São Paulo.

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Compromisso com a Diversidade

Além disso, o São Paulo foi denunciado com base no artigo 191, inciso III, por descumprimento do Regulamento Geral das Competições (RGC), que classifica infrações discriminatórias como de extrema gravidade. O clube reafirmou seu compromisso com o respeito, a diversidade e a inclusão no esporte.

O São Paulo FC também alertou que episódios desse tipo podem resultar em punições mais severas. O clube continuará promovendo ações educativas para garantir que o estádio seja um espaço de convivência positiva e livre de preconceitos.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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