São Paulo entra em alerta para risco de incêndio em 2025
A Defesa Civil emitiu aviso vermelho em razão da baixa umidade do ar, registrando 30% na capital e com tendência de queda.
A região metropolitana de São Paulo foi colocada em estado de alerta para risco de incêndio nesta quarta-feira (16.jul.2025). Trata-se do primeiro alerta desse tipo em 2025, conforme mapas produzidos pela Defesa Civil do Estado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A condição de alerta “devido à baixa umidade do ar” permanecerá até quinta-feira (17.jul), quando o nível deve mudar para “baixo”, situação que se estenderá até o sábado (19.jul).
A Defesa Civil define quatro graus de risco de incêndio: amarelo (baixo), laranja (alto), vermelho (alerta) e roxo (emergência). Atualmente, a região Metropolitana de São Paulo está no nível vermelho (alerta).
Leia também:
Doenças crônico-degenerativas representarão um custo de US$ 7,3 trilhões para a América do Sul
Incêndio destrói o palco principal do Tomorrowland, na Bélgica
O All-Star da MLS de 2026 acontecerá em Charlotte
A diminuição da Umidade Relativa do Ar está associada ao aumento das temperaturas e ao incremento dos níveis de poluição atmosférica. A Defesa Civil aponta que essas condições favorecem a ocorrência de incêndios.
São Paulo apresentou 30% de URA na terça-feira (15.jul), com projeção de queda para valores ainda menores na quarta-feira (16.jul). Nas regiões de Sorocaba, Jundiaí e Itapetininga, os índices oscilaram entre 25% e 35% nos últimos dias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nas próximas etapas, a projeção aponta para que a URA alcance valores entre 20% e 25%. A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica como alerta quando a umidade fica abaixo de 30%.
A situação presente decorre de um longo período sem chuvas na região, o que reduziu significativamente a quantidade de vapor de água na atmosfera. Esse cenário de tempo seco contribui diretamente para o aumento do risco de incêndios.
A chegada de uma massa de ar frio a partir do sábado (19.jul) deverá elevar a umidade na atmosfera. Contudo, em virtude de sua distância do continente, essa massa não possuirá força para gerar chuvas substanciais, influenciando de maneira restrita as condições climáticas da região.
As autoridades recomendam atenção redobrada em áreas com vegetação seca, uma vez que qualquer foco de incêndio pode se propagar rapidamente nessas condições. Destacam ainda que provocar queimadas, mesmo em áreas de mato, configura crime ambiental com sanções legais aplicáveis.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.
