Alerta na metrópole! Nível dos reservatórios de SP sobe, mas risco persiste. A Sabesp intensifica medidas com redução de pressão em 10 horas. Saiba mais!
O nível do “volume útil” dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo apresentou um leve aumento nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, subindo de 26,3% para 27%. Essa pequena melhora representa um ganho de 0,6 ponto percentual.
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Essa variação reflete os esforços em curso para gerenciar a escassez hídrica na região.
A situação foi avaliada em relação a um plano de contingência lançado em 24 de outubro, quando o nível do sistema integrado metropolitano (SIM) estava em 28,7%. Desde então, a medida de contingência permanece na “faixa 3”, indicando uma situação de alerta e gestão ativa da demanda por água.
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Nesse status, a Sabesp, empresa de abastecimento que opera sob a gestão do governo Republicanos desde julho de 2024, implementa a redução da pressão da água por um período de 10 horas diárias. Essa medida é acionada caso o nível do sistema integrado permaneça abaixo de 22,6%.
O “volume útil” dos reservatórios é a porção da capacidade total que pode ser utilizada para o abastecimento, diferenciada do “volume morto”, que se encontra abaixo do nível de captação e necessita de bombeamento para ser acessado.
A escassez hídrica atual é resultado da falta de chuvas na região. As faixas de contingência do plano de São Paulo são dinâmicas e ajustadas com base na avaliação contínua do comportamento do sistema integrado. As faixas atuais são:
Faixa 1 (abaixo de 40,6%) – Revisão das transposições de bacia e reforço das campanhas de uso consciente da água; Faixa 2 (abaixo de 34,6%) – Redução da pressão na rede de abastecimento por 8 horas noturnas; Faixa 3 (abaixo de 28,6%) – Redução de pressão por 10 horas; Faixa 4 (abaixo de 22,6%) – Redução de pressão por 12 horas; Faixa 5 (abaixo de 16,6%) – Redução de pressão por 14 horas; Faixa 6 (abaixo de 6,6%) – Redução de pressão por 16 horas, instalação de bombas para captar o “volume morto” e ligações emergenciais em hospitais, clínicas de hemodiálise, presídios e postos de bombeiros; Faixa 7 (abaixo de -3,4%) – Rodízio no abastecimento.
A mudança de faixa, com o aumento do tempo de redução da pressão, só é adotada quando o nível se mantém abaixo do limite por sete dias consecutivos. Para relaxar a medida e retornar a uma faixa anterior, com a diminuição mais branda do tempo de redução de pressão, é preciso que o nível se mantenha acima do limite por 14 dias consecutivos.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.