Desafios do Saneamento no Brasil e Mudanças Climáticas
O setor de saneamento no Brasil está se adaptando para enfrentar os desafios trazidos pelas mudanças climáticas, priorizando a resiliência ambiental e a transição verde. Atualmente, cerca de 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso a esgoto, e 40 milhões vivem sem água tratada.
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Diante disso, o setor busca soluções que garantam uma infraestrutura adequada e sustentável.
A Aegea, que opera em 890 cidades em 15 estados, atendendo aproximadamente 40 milhões de clientes, tem desenvolvido estratégias para lidar com eventos climáticos extremos. O Rio Grande do Sul se destaca como um exemplo nesse debate, especialmente após enfrentar uma enchente histórica que causou grandes estragos.
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Inovações e Adaptações no Setor
As novas demandas climáticas têm impulsionado a implementação de medidas como a construção de reservatórios, melhorias nos dispositivos de drenagem e políticas de acessibilidade tarifária para populações vulneráveis. No Centro-Oeste, por exemplo, o foco está na ampliação das áreas de reservação de água bruta e tratada, considerando que as estiagens, que antes duravam 15 dias, agora podem se estender por até 45 dias.
O setor tem registrado avanços significativos, como a despoluição da praia do Flamengo no Rio de Janeiro, a recuperação da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Igarapé do Mindu em Manaus. Na região amazônica, a universalização do saneamento em Barcarena, localizada às margens da Baía do Guajará, demonstra a viabilidade de projetos sustentáveis, mesmo em áreas desafiadoras.
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Apoio do Mercado de Capitais
A transformação do setor de saneamento conta com o apoio do mercado de capitais, que tem mostrado interesse em financiar essa transição. Um exemplo notável é a emissão do maior blue bond global, no valor de 750 milhões de dólares, realizada pela Aegea, evidenciando a confiança dos investidores no potencial do saneamento brasileiro.
