Sandro Guerra comenta sobre “Lado Sombrio”, a nova produção da Netflix

Sandro Guerra declarou à Contigo! detalhes sobre o papel que interpretou em Pssica e revelou informações sobre sua trajetória profissional.

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(Imagem de reprodução da internet).

Sandro Guerra (58) participa da minissérie nacional da Netflix, Pssica. Com direção de Quico e Fernando Meirelles, a produção recebeu elogios da crítica especializada e é inspirada na obra de mesmo nome de Edyr Augusto, que aborda as experiências de indivíduos na vida real. A narrativa apresenta temas como violência urbana e abusos, representados em cenas impactantes nos capítulos.

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Em entrevista à Contigo!, o ator detalhou a trajetória de Amadeu e sua carreira marcada por conquistas. Ele considera que a série Pssica aborda uma ferida social profunda e realiza uma denúncia. Vender e comercializar um ser humano é algo impensável em uma sociedade, mas que faz parte do cotidiano de grandes cidades como Belém, por exemplo. Amadeu é um homem bom, solitário e com poucos amigos, inclusive na polícia, pois não se rendeu à corrupção dos colegas. Ele procurará Janalice, que inicialmente pensa que ela apenas fugiu de casa. Minha preparação foi feita por Fátima Toledo, e logo definimos que Amadeu era um homem solitário, meio casmurro, mas com um grande coração. Um homem sério, defensor e cumpridor da lei, mas que irá até as últimas consequências quando sua família está em risco.

A equipe era maravilhosa, alto astral, solícita, carinhosa e acolhedora. Quico é um diretor incrível e Fernando Meirelles já dirigiu filmes sensacionais.

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Com 41 anos de experiência, Sandro Guerra afirma que cada personagem é singular e sua criação envolve muitos detalhes: “Dar corpo a um personagem é sempre uma vivência muito intensa, pois cada um deles é um ser único, com dúvidas, convicções, peculiaridades e tudo mais. No caso do Amadeu, há a questão da integridade e honestidade, valores tão relevantes, porém raramente presentes nas notícias cotidianas da mídia, e, de repente, torna-se um motivo para celebrar a representação desses valores positivos.”

Questionado sobre a imersão nos cenários durante a sua gravação, Guerra diz que tem um medo, mas que as filmagens melhoraram a sua relação com os rios: “Eu tenho medo do mar e os rios em Belém mais parecem mares. São imensos, são profundos, navios navegam por eles e isso era assustador. Andar de voadeira, ferry boat, lancha sempre foram coisas que evitei e durante as gravações de PSSICA isso era corriqueiro. Não perdi o medo, mas melhorei essa minha relação.”

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Sandro Guerra detalha seus próximos passos de carreira: “Fazer vilões é muito divertido porque a gente explora um lado sombrio, transgressor e marginal. Há uma perversidade que é permitida porque é tudo faz-de-conta. E isso, para o ator, é um parque de diversões. Fazer dois personagens tão diferentes e praticamente em paralelo, foi uma experiência incrível porque eram dois mundos antagônicos se chocando.”

Juninho Bessa comenta sobre sua trajetória e revela colaboração com Latino: “Próximo hit do verão”.

Fonte por: Contigo

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

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