Sander Mecca Relata Experiências Impactantes no Presídio de Belém II
Entre os anos de 2003 e 2005, Sander Mecca, ex-vocalista da banda Twister, passou por um período sombrio de sua vida, marcado por uma condenação por tráfico de drogas. A experiência o levou a cumprir pena no presídio de Belém II, em São Paulo, um local que ele descreve como um ambiente extremamente hostil e violento.
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Durante esse período, ele conviveu com outros detentos, incluindo Daniel e Cristian Cravinhos, ambos condenados pelo crime que ceifou a vida dos pais de Suzane von Richthofen.
Em uma entrevista concedida ao canal “Mais Que 8 Minutos”, conduzida por Rafinha Bastos em 2021, Sander Mecca detalhou as condições precárias e a brutalidade do presídio. Ele descreveu o local como uma “verdadeira arena de crueldade”, onde presenciou cenas de violência extrema e abusos. “Foi o lugar onde mais vi violência gratuita e crueldade.
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Vi as cenas mais violentas da minha vida”, afirmou o cantor, descrevendo a rotina de violência e abuso.
Um dos episódios mais marcantes que Sander relata é o caso de um detento, acusado de assassinato de um bebê. Segundo o cantor, um homem de aproximadamente 25 anos, acusado de matar um bebê de 3 meses, sofria constantes agressões por parte dos funcionários do presídio. “Chegou um cara, devia ter uns 25 anos, acusado de matar um bebê de 3 meses.
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Assim que ele chegou, apanhou tanto dos funcionários que precisou de atendimento médico, ‘ficar enfermeiro do lado’, como a gente dizia”, relatou.
A convivência com os irmãos Cravinhos também foi um aspecto marcante da experiência de Sander no presídio. Alertado por outros detentos sobre a reputação dos Cravinhos, que circulava a boca, o cantor recebeu recomendações para se proteger. “Ao saber que dividiria o local com os irmãos Cravinhos, outros presos o alertaram para tomar cuidado e até providenciar um capacete de proteção, já que o boato era de que ‘os Cravinhos matavam a pauladas'”, disse.
Apesar das advertências, Sander relata ter mantido uma relação pacífica com ambos, ressaltando que, dentro do ambiente prisional, “com exceção dos abusadores, todos são iguais”.
