Sâmia propõe título de cidadão honorário para deputado italiano que auxiliou na busca por Zambelli
A deputada bolsonarista encontrava-se foragida em Roma e foi detida na última terça-feira, 29.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) propôs à Câmara a concessão do título de cidadão honorário do Brasil ao deputado italiano Angelo Bonelli, que alegou ter repassado à polícia italiana informações sobre o paradeiro da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que estava foragida. A bolsonarista foi presa na terça-feira 29, em Roma.
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Além de informar a localização desta golpista às autoridades, desde o início ele afirmou ao seu país que era uma vergonha que ela permanecesse foragida em território italiano, e que era preciso colaboração entre os órgãos dos dois países para que a justiça fosse feita, escreveu a psolista em postagem nas redes sociais.
A condecoração honorária a Bonelli simbolizaria “uma homenagem pelos serviços prestados e por ter valorizado princípios como justiça e democracia”.
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O parlamentar italiano, ligado à Aliança entre os Verdes e a Esquerda, dedicou-se à coleta de informações sobre Zambelli e cobrou o governo da Itália, liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, de extrema-direita, que tomasse medidas diante da inclusão de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol.
Em junho, Bonelli protocolou uma interpelação formal aos ministros das Relações Exteriores, da Justiça e do Interior da Itália, solicitando uma posição do governo italiano sobre o caso de Zambelli. No documento, era feita uma solicitação de esclarecimentos sobre uma possível colaboração com o Brasil, visando assegurar o cumprimento da Lei nº 144/1991 – que regula o tratado de extradição entre os dois países.
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Após a condenação por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, Zambelli deixou o Brasil para a Argentina, passou pelos Estados Unidos e seguiu para a Itália. Declarou que seria “intocável” por possuir cidadania italiana.
“Ela declarou, sem reservas: “sou cidadã italiana, portanto sou intocável”. Francamente, considero indevido que se utilize a cidadania italiana para se declarar “intocável”. Isso se aplica a qualquer cidadã italiana. Não apenas a ela, que cometeu esses crimes graves em seu país”, disse Bonelli em uma sessão do Parlamento italiano, perante o ministro do Interior, Matteo Piantedosi.
A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) não é a primeira a propor uma homenagem a Bonelli na Câmara dos Deputados do Brasil. Ela protocolou na terça-feira um pedido de moção de louvor ao parlamentar italiano.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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