O saldo das operações de crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) apresentou crescimento de 0,5% em junho, atingindo R$ 6,7 trilhões. Os dados estão presentes no relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito do BC (Banco Central), publicado nesta segunda-feira (28).
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Segundo a autoridade monetária, o desempenho das operações de crédito registrado no mês passado resultou, principalmente, dos incrementos de 0,6% no crédito destinado às empresas (R$ 2,5 trilhões) e de 0,4% às famílias (R$ 4,1 trilhões).
Em 12 meses, o volume das operações de crédito do SFN em junho exibiu menor crescimento em comparação com o mês anterior, com um aumento de 10,7%. Na mesma linha de comparação, o crédito às empresas (8,8%) e o crédito às pessoas físicas (11,9%) também apresentaram desaceleração.
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Em junho, o montante das operações de crédito utilizando recursos próprios atingiu R$ 3,9 trilhões. Representa um avanço de 0,4% no mês e um acréscimo de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O crédito livre para empresas alcançou R$ 1,6 trilhão em junho, com aumento mensal de 0,6%. Já o crédito livre para pessoas físicas totalizou R$ 2,3 trilhões, com alta de 0,3% no mês.
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O Banco Central comunicou que o montante das operações de crédito direcionado – com recursos financiados por governos ou entidades estatais – atingiu R$ 2,8 trilhões em junho, registrando incrementos de 0,5% no mês e de 12% em 12 meses.
O crédito direcionado às empresas registrou R$ 946,5 bilhões, com variações de 0,7% no mês e 13,3% em 12 meses. Já o destinado às pessoas físicas aumentou 0,4% e 11,3%, na mesma ordem, totalizando R$ 1,9 trilhão.
As concessões de crédito somaram R$ 636,9 bilhões no mês passado. A taxa média de juros foi de 31,5% ao ano. Nas operações com empresas, os juros ficaram em 21,2% ao ano, e nas operações pactuadas com famílias, a taxa média de juros foi de 36,3% ao ano.
O spread bancário – que indica a diferença entre as médias de taxas de juros das operações de crédito e o custo de captação – atingiu 20,4 pontos percentuais, mantendo-se estável no mês e aumentando 1,8 pontos percentuais em doze meses.
Operações de crédito com atrasos acima de 90 dias apresentaram taxa de inadimplência de 3,6%.
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Fonte por: CNN Brasil