Saída de Horner causa impacto na Red Bull e põe em risco futuro de Verstappen
Líder de equipe deixou a equipe após 20 anos.

A saída de Christian Horner da direção da Red Bull representa um choque no automobilismo, mesmo após indícios de alerta prévios. A alteração suscita dúvidas imediatas sobre o futuro do principal piloto da equipe, Max Verstappen.
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O piloto holandês, bicampeão mundial, possui contrato até 2028, porém é desejado pelo Mercedes e pela Aston Martin. As cláusulas de desempenho no contrato possibilitam uma rescisão antes do prazo.
Verstappen é peça-chave na equipe. Dos 172 pontos da Red Bull em 12 corridas neste ano, 165 foram obtidos por ele. A equipe já testou três companheiros de equipe para o campeão em menos de um ano – sem sucesso em igualar seu desempenho.
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Ainda assim, ele figura apenas na terceira posição no campeonato atual, com 69 pontos atrás do líder Oscar Piastri, da McLaren, o que prejudica suas perspectivas de obter o quinto título em 2025.
Se Verstappen desistir, a questão é: quem o substituirá? George Russell, da Mercedes, ou o jovem Kimi Antonelli, com apenas 18 anos? E para qual vaga eles iriam?
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A Red Bull implementou diversas mudanças em sua estratégia.
Horner foi, por muitos anos, considerado o principal responsável pelo sucesso da Red Bull, uma equipe que impressionou o automobilismo ao conquistar oito campeonatos de pilotos, seis de construtores e 124 vitórias, apesar de ter começado como uma simples empresa de bebidas energéticas.
Após a morte do cofundador da Red Bull, Dietrich Mateschitz, em outubro de 2022, o império iniciou um processo de declínio, gerando conflitos internos entre os acionistas austríacos e tailandeses.
Em 2024, após uma das temporadas mais dominantes da história da Fórmula 1 – com 21 vitórias em 22 corridas –, Horner foi acusado de conduta inadequada por uma funcionária. Negou as acusações e foi inocentado após investigação, mas o episódio abalou sua permanência, mesmo após quase 20 anos no comando da equipe.
Apesar da impressão de tranquilidade nos períodos subsequentes, críticas continuaram. O ex-piloto Jos Verstappen, pai de Max, manifestou abertamente o desejo de que Horner deixasse o cargo. A movimentação nos bastidores se intensificou: o projetista Adrian Newey transferiu-se para a Aston Martin; o diretor esportivo Jonathan Wheatley ingressou na Sauber; e o chefe da aerodinâmica, Rob Marshall, juntou-se à McLaren.
Situação atual
A Red Bull, que teve momentos de domínio com Sebastian Vettel (2010-2013) e Max Verstappen (2021-2024), ocupa atualmente a quarta posição no Campeonato Mundial de Construtores, com possibilidade de perder posições.
Horner arriscava-se no projeto ambicioso de criar motores próprios em Milton Keynes, competindo diretamente com empresas como Mercedes e Ferrari. No último final de semana, ele reconheceu que o desempenho ainda estava distante do esperado.
Seria constrangedor para eles – ou para qualquer outro fabricante – esperar que fôssemos líderes na próxima temporada.
Em face da crise técnica, política e interna, a Red Bull tomou medidas. Permanece incerto se o novo líder, Laurent Mekies, conseguirá conter a deterioração. Por quanto tempo ele ocupará o cargo? E onde Daniel Horner poderá retornar? Circulam boatos de interesse da Ferrari.
O tumulto na Red Bull poderá ser somente o começo de um verão instável na Fórmula 1.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.