Rússia testa míssil móvel Orechnik em ação contra Ucrânia e Europa! 💥 Demonstração política aumenta pressão e tensões. Zelensky critica acusações. 🇺🇦 🇷🇺 #Ucrânia #Rússia #Europa
Em 30 de dezembro de 2025, a Rússia revelou imagens do míssil balístico Orechnik, em um movimento que analistas descrevem mais como uma demonstração política do que uma operação militar, visando pressionar a Ucrânia e a União Europeia. O regimento do novo armamento foi exibido na Bielorrússia, um país aliado de Moscou, e o Orechnik possui o potencial de atingir grande parte da Europa.
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O Orechnik já havia sido testado em novembro de 2024 contra a cidade ucraniana de Dnipro. O míssil é capaz de transportar múltiplas ogivas, cada uma contendo submunições, e atinge velocidades de até 13,5 mil km/h, o que o torna praticamente indetectável pelos sistemas de defesa aérea ucranianos atuais.
A divulgação ocorreu logo após a Rússia acusar a Ucrânia de tentar atacar uma residência ligada a um indivíduo, uma alegação que Kiev nega. O Kremlin reiterou seu direito de retaliação e sinalizou a intenção de endurecer sua posição nas negociações de paz, aumentando a pressão sobre os Estados Unidos e seus aliados europeus.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou as acusações russas, classificando-as como uma “fabricação completa”. Ele argumentou que a alegação de que a Rússia tentou atacar a residência de Vladimir Putin serve como justificativa para ataques adicionais contra a Ucrânia, incluindo a capital Kiev, e para a recusa da Rússia em tomar medidas para encerrar a guerra.
Zelensky mencionou que Moscou provavelmente atacaria o principal complexo governamental em Kiev, semelhante ao bombardeio russo realizado em setembro contra o edifício dos ministros do gabinete no centro da capital ucraniana. Sergei Lavrov, chanceler russo, afirmou que a Ucrânia tentou atingir a residência de Putin na região de Novgorod.
Segundo Lavrov, as defesas aéreas russas destruíram 91 drones que se aproximavam do local.
Lavrov indicou que este incidente levaria Moscou a revisar sua posição nas negociações de paz.
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.