Rússia intensifica ataque com drones contra a Ucrânia após declarações de Trump

Cerca de 750 equipamentos foram lançados na área noroeste do país, próxima à fronteira com a Polônia.

09/07/2025 6:25

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Rússia intensifica ataque com drones contra a Ucrânia após declarações de Trump
(Imagem de reprodução da internet).

A Rússia lançou o ataque mais amplo com drones contra a Ucrânia desde o início da guerra em 2022, segundo relataram autoridades ucranianas nesta quarta-feira (9).

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O ataque aconteceu algumas horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometer mais apoio militar a Kiev e criticar o homólogo russo, Vladimir Putin, por considerar suas declarações sobre as negociações de paz como “besteira”.

A Força Aérea da Ucrânia relatou um ataque aéreo que envolveu 741 drones, ultrapassando o recorde anterior de 539 dispositivos, mas o ataque foi amplamente repelido, com danos limitados e sem relatos imediatos de mortes.

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Este é um ataque demonstrativo, e ocorre em um momento em que houve tantas tentativas de alcançar a paz e o cessar-fogo, mas a Rússia rejeita tudo.

Nossos parceiros entendem como exercer pressão para que a Rússia seja compelida a considerar o fim do conflito, e não novos ataques. Todos que almejam a paz devem agir.

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O ataque, que concentrou-se principalmente na cidade de Lutsk, no noroeste da Ucrânia, foi tão forte que forçou as forças militares polonesas a dispor de aeronaves em seu território aéreo.

Ataque ocorre após semanas de intensificação dos ataques aéreos russos contra a Ucrânia.

Ontem à noite, nossa região foi alvo de um ataque em massa, declarou Ivan Rudnitskyi, chefe da administração militar na região de Volyn, onde fica a cidade atacada, no Telegram. “Praticamente tudo voava em direção a Lutsk.”

A Força Aérea da Ucrânia comunicou a destruição de 718 drones. Não houve relatos imediatos de vítimas fatais. Uma mulher foi hospitalizada com ferimentos no tórax na cidade de Brovary, próximo a Kiev, segundo o prefeito.

A Ucrânia lançou 86 drones em direção à Rússia durante a noite, de acordo com o Ministério da Defesa russo.

Na segunda-feira (7), Trump garantiu que retomaria a assistência militar à Ucrânia, após um membro de alto escalão da Casa Branca ter afirmado à CNN na semana anterior que os Estados Unidos interrompiam alguns envios de armas para Kiev, incluindo mísseis de defesa aérea.

Kiev necessita urgentemente de mais mísseis interceptores Patriot de fabricação americana para combater os ataques russos.

O líder americano anunciou que mais armas seriam enviadas à Ucrânia. “Precisamos fazer isso, eles precisam ser capazes de se defender.”

O presidente acrescentou: “Eles estão sendo duramente atingidos. Teremos que enviar mais armas”. “Armas defensivas, principalmente, mas eles estão sendo duramente atingidos”.

O porta-voz do Pentágono declarou em seguida que, “sob a orientação do presidente Trump, o Departamento de Defesa está enviando armamentos defensivos suplementares para a Ucrânia, a fim de assegurar que os ucranianos possam se defender, ao mesmo tempo em que trabalhamos para garantir uma paz duradoura e assegurar o término dos confrontos”.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, não comunicou a Trump a autorização para suspender as armas na semana passada, segundo cinco fontes próximas ao assunto.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.