Rússia entrega o primeiro lote de mísseis hipersônicos ao exército
De acordo com informações russas, o sistema de armas possui capacidade de atingir grande parte da Europa e a costa dos Estados Unidos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na sexta-feira (1º) que o primeiro lote de mísseis Oreshnik, fabricados em série, foi entregue ao Exército.
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Este tipo de armamento foi testado em 2024 e aparece em um momento estratégico da ofensiva russa, em meio à pressão internacional para o fim da guerra no leste europeu.
Putin destacou que o míssil balístico viaja dez vezes a velocidade do som, sendo, por conseguinte, indetectável. Fontes russas informaram à agência de notícias Reuters que o alcance é de 5 mil quilômetros, possibilitando que a Rússia ataque a maior parte da Europa e até mesmo a costa oeste dos Estados Unidos.
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O líder russo dialogava com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko em visita à Ilha de Valaam, perto de São Petersburgo.
Putin declarou que suas forças estavam progredindo em toda a linha de frente na Ucrânia, mesmo com o objetivo do Ocidente de interromper a ofensiva. Ele também afirmou que o exército russo havia assumido o controle da cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, há alguns dias, uma alegação que Kiev já havia negado.
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De acordo com especialistas militares, além de serem utilizados pela Rússia, os mísseis balísticos também deverão ser implantados na Bielorrússia até o final do ano.
Compreenda o conflito na Ucrânia.
A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho.
Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
A Rússia continua avançando gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de desistir de seus objetivos militares centrais.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, continua a defender a necessidade de um acordo de paz.
A Ucrânia tem intensificado seus ataques em território russo, afirmando que essas ações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones. Ambos os lados afirmam não visar civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, na sua grande maioria ucranianos.
Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados revele números de vítimas militares.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












