Rússia e Ucrânia conduzem a terceira sessão de diálogos em Istambul
Delegados analisarão sugestões de paz discutidas na última reunião; o Kremlin antecipa um diálogo complicado.
As delegações da Ucrânia e da Rússia se reúnem nesta quarta-feira (23), em Istambul, capital da Turquia, para a terceira rodada de negociações entre os dois países. A expectativa é que a reunião inicie às 19h do horário local (13h no horário de Brasília).
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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que as partes devem abordar questões relacionadas aos projetos de memorandos com propostas de solução do conflito apresentados por Moscou e Kiev na última rodada de negociações. Adicionalmente, acordos sobre trocas de prisioneiros de guerra e corpos de soldados falecidos no conflito também deveriam ser incluídos na agenda.
Peskov comentou que as discussões sobre os memorandos deverão ser “muito complexas”, visto que “os projetos são diametralmente opostos”.
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Serão abordadas questões relacionadas aos borrões de memorandos trocados durante a segunda fase. Também haverá uma discussão sobre a manutenção do essencial processo de trocas mútuas. Se for necessário, quaisquer outras questões serão apresentadas, afirmou Peskov.
A Rússia e a Ucrânia realizaram duas rodadas de negociações em Istambul, em 16 de maio e 2 de junho. Não houve progresso significativo em relação a um possível cessar-fogo. Os únicos resultados foram as trocas de prisioneiros e a devolução de corpos de soldados falecidos.
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A delegação russa nas negociações será liderada pelo assessor do presidente russo, Vladimir Medinsky, e o secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, comandará a equipe ucraniana.
Conforme divulgado em publicações da mídia ucraniana, com base em fontes da delegação do país, a principal prioridade de Kiev nas negociações será buscar a organização de um encontro entre os líderes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.
O presidente ucraniano declarou que os representantes da Ucrânia nas negociações de hoje na Turquia reiterariam a necessidade de um cessar-fogo imediato e total, em especial, ataques contra infraestruturas civis.
Fonte por: Brasil de Fato
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
