Rússia denuncia EUA por “pirataria” no Caribe e pressiona por soluções jurídicas internacionais

Rússia critica os EUA por reavivar pirataria no Caribe ao bloquear a Venezuela. Maria Zakharova alerta sobre anarquia e pede soluções jurídicas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Rússia Critica Ações dos EUA no Caribe

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou nesta quinta-feira (25) que os Estados Unidos estão reavivando a pirataria e o banditismo no Mar do Caribe ao bloquear a Venezuela. A porta-voz do ministério, Maria Zakharova, expressou a esperança de que o pragmatismo do presidente americano, Donald Trump, possa evitar um desastre.

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Zakharova afirmou: “Hoje, testemunhamos uma completa anarquia no Mar do Caribe, onde o roubo de propriedade alheia, ou seja, a pirataria e o banditismo, há muito esquecidos, estão sendo revividos”. Ela reiterou a posição da Rússia em favor da desescalada e ressaltou a importância de soluções que respeitem as normas jurídicas internacionais.

Pressão dos EUA sobre a Venezuela

Os Estados Unidos intensificaram a pressão sobre a Venezuela, enviando aeronaves, veículos e milhares de soldados para o Caribe, sob a justificativa de combater o narcotráfico. As operações incluem ataques a embarcações no Caribe e no Pacífico, que supostamente estariam transportando drogas.

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Além dos ataques, os EUA também estão pressionando o regime de Nicolás Maduro, que é acusado pela Casa Branca de ter vínculos com atividades ilícitas. Fontes consultadas pela CNN indicam que o governo Trump está considerando ações mais diretas, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre um ataque ao país.

Recentemente, os EUA apreenderam um petroleiro próximo à Venezuela, uma ação que foi classificada como “roubo descarado”. O governo americano também anunciou sanções contra os petroleiros venezuelanos, afirmando que não permitirá que o país continue suas atividades.

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Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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