Em Salvador (BR), o jornalista Rui Costa afirmou que o Brasil deve manter a serenidade e a calma, porém sem ceder diante dos Estados Unidos.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou, na segunda-feira (21.jul.2025), que o Brasil busca uma solução diplomática e negociada para as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), mesmo diante das “demonstrações de agressão”. A alíquota de 50% sobre produtos brasileiros entra em vigor a partir de 1º de agosto.
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O ministro declarou a jornalistas em Salvador (BA) que o Brasil deve agir com serenidade, apesar de todas as demonstrações de agressão, buscando uma solução diplomática e de negociação.
Rui Costa afirmou que Trump “resolveu brigar com o mundo inteiro” e que o Brasil deve manter uma postura de tranquilidade e serenidade em relação aos Estados Unidos. Adicionalmente, segundo o ministro, é necessário ampliar as relações comerciais para outros mercados.
Continuaremos trabalhando para diversificar a economia, consolidando as relações multilaterais do Brasil. Afirmou com serenidade e calma, sem desânimo, com firmeza, mas também de maneira serena.
Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que a estratégia é ter cautela e priorizar a diplomacia, Rui Costa considerou “inacreditável” a tarifa imposta por Trump.
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Um presidente da maior potência decidiu confrontar o mundo inteiro, não apenas o Brasil. Está brigando com a Europa, com o Canadá, com o México, com a China, com a Rússia. Ele resolveu brigar com o mundo inteiro, afirmou.
Rui Costa voltou a criticar citações em documentos oficiais do governo americano da rua 25 de Março e do PIX.
Apesar da impressão de surpresa do ministro em relação às citações, esses temas já haviam sido abordados em um relatório anual da USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA), divulgado em março deste ano. Segue a íntegra do texto (em inglês, PDF – 3 MB).
O Brasil é um dos países mais citados no estudo. Está atrás da China (48 páginas no relatório), União Europeia (34 páginas), Índia (16 páginas), Japão (11 páginas) e México (7 páginas).
O USTR declara que o Brasil cobrava, em média, 11,2% em 2023. Dessa divisão é a seguinte:
Para a Truss Governo dos EUA, as barreiras tarifárias não resultam em um impacto estimado de US$ 8 bilhões por ano contra os EUA: etanol (os EUA deixariam de vender US$ 3 bilhões ao Brasil por ano devido à tarifa de importação brasileira), bebidas alcoólicas (US$ 1,5 bilhão), produtos remanufaturados (US$ 2 bilhões) e barreiras alfandegárias (US$ 1,5 bilhão).
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.