O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, declarou nesta segunda-feira (8) que é improvável que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assine o projeto de lei que eleva o número de deputados federais e estaduais.
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Ele diria que é improvável que ele sancione. Essa é uma reflexão que o presidente tem que fazer, considerando sua responsabilidade. O presidente é apaixonado pela responsabilidade pelo país. Certamente ele fará as reflexões de cada uma das opções, pois essa é uma escolha só cabe a ele.
A proposta, aprovada pelo Congresso Nacional, eleva o número de deputados federais de 513 para 531. Uma emenda do Senado estabeleceu que essa elevação não incorre em despesas públicas.
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A partir de sua implementação, a medida provocará um efeito em cascata em Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, podendo levar o Congresso a aprovar uma medida de elevação do teto das emendas parlamentares.
Lula manifestara, no início, intenção de sancionar a proposta, porém a reação negativa nas redes sociais levou o presidente a reconsiderar. Para evitar um veto definitivo do Legislativo, ele pretende deixar a iniciativa expirar, o que permitiria ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), dar sua aprovação à proposta.
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Durante as negociações, a CNN informou que Lula deverá tratar a proposta com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos, PB).
O ministro afirma não haver polarização com o Congresso.
Ao Roda Vida, Rui Costa assegurou que o governo não está polarizando com o Parlamento e que o Palácio do Planalto mantém um diálogo com o Legislativo mesmo após a derrubada do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O governo, ao contrário de outras abordagens, não está investindo em polarização com o Congresso. Estamos dialogando com o Congresso permanentemente, e continuaremos em outros temas mesmo após a votação sobre o IOF, durante toda a semana. Nós queremos conciliar e buscar um entendimento com o Congresso Nacional e com a sociedade.
Por Mayara da Paz
Fonte por: CNN Brasil