Rubio aborda questões de segurança da Ucrânia com a UE

As autoridades decidiram prosseguir com os esforços diplomáticos visando o encerramento do conflito na Europa Oriental.

25/08/2025 21:39

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conversou com ministros das Relações Exteriores europeus nesta segunda-feira (25) para tratar das garantias de segurança da Ucrânia.

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Rubio e seus homólogos da União Europeia, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Polônia, Reino Unido e Ucrânia concordaram em prosseguir com a cooperação nos esforços diplomáticos para finalizar a guerra entre Rússia e Ucrânia por meio de uma solução negociada e sustentável.

O secretário dialogou com conselheiros de segurança nacional europeus na semana passada e ressaltou que os EUA contribuirão para as garantias de segurança pós-guerra, contudo, o governo Trump considera que a Europa deve liderar o processo, segundo um diplomata europeu ciente da ligação.

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O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, afirmou que a ligação foi “importante”, “focada no caminho para a paz e garantias de segurança para a Ucrânia”.

Ele reiterou que seu país está preparado para avançar em direção à paz e disponível para reuniões entre líderes, em qualquer formato e localidade.

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Compreenda o conflito na Ucrânia.

A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho.

Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam gradualmente no leste e Moscou não demonstra intenção de desistir de seus objetivos militares centrais.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende um acordo de paz. A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais agressivos na Rússia, afirmando que as operações visam destruir a infraestrutura militar russa.

O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones. Ambos os lados negam o direcionamento de civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, na sua grande maioria ucranianos.

Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, porém nenhum dos lados divulga números de baixas militares.

Os Estados Unidos relatam que 1,2 milhão de pessoas sofreram ferimentos ou óbitos em decorrência da guerra.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.