Rosto, abdômen e coxas caídos após a perda de peso: como lidar com o efeito
A prática de combater a flacidez exclusivamente com atividade física frequentemente envolve a omissão de treinos de força, o foco excessivo em exercício…

A rápida perda de peso, através de cirurgia bariátrica, uso de medicamentos como cânulas emagrecedoras ou alterações no estilo de vida, frequentemente causa um efeito colateral comum: a flacidez. Áreas como abdômen, braços, coxas e até o rosto são frequentemente afetadas pela sobra de pele após o emagrecimento, impactando o bem-estar físico e emocional.
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O grau de flacidez varia conforme idade, genética, tempo de excesso de peso e a forma como a perda de peso ocorreu. Existe a possibilidade de tratamentos, tanto cirúrgicos quanto não cirúrgicos, para aprimorar o contorno corporal, porém a aplicação depende da avaliação individual de cada situação.
Além de intervenções médicas, hábitos como treino de força e alimentação adequada podem complementar os cuidados. Contudo, especialistas alertam: nem sempre é possível resolver a flacidez apenas com exercícios ou cremes.
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Os tratamentos variam de acordo com o grau de flacidez.
Conforme o cirurgião plástico Josué Montedonio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o tratamento adequado varia conforme a quantidade de pele em excesso. Em situações brandas, técnicas como ultrassom microfocado, radiofrequência e bioestimuladores de colágeno são recomendadas, tanto para o rosto quanto para o corpo. No entanto, quando há excesso de pele considerável, procedimentos como abdominoplastia, lifting de coxas, braços, mamas ou papada apresentam maior eficácia.
O paciente deve apresentar um peso estável por no mínimo seis meses antes da cirurgia, orienta Montedonio. Isso evita novo emagrecimento após o procedimento, o que poderia prejudicar os resultados. Além disso, uma avaliação clínica criteriosa é essencial antes de qualquer intervenção, incluindo exames laboratoriais e controle de deficiências nutricionais.
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Para muitos, a cirurgia não é apenas estética. “A sobra de pele pode causar dermatites, atrapalhar a mobilidade, a prática de atividades físicas e até a higiene íntima. Nesses casos, a cirurgia tem caráter funcional”, explica o médico.
Atividade física: importante, mas não suficiente.
O médico Matheus Azevedo, da Sociedade Brasileira de Medicina da Obesidade, ressalta a importância dos exercícios no tratamento da flacidez, em particular os treinos de força. “O fortalecimento muscular auxilia no aumento da massa magra, o que pode otimizar a aparência flácida da pele. Isso se mostra particularmente relevante em áreas como abdômen e coxas”, declara.
Contudo, ressalta-se que, em situações de excesso de pele pronunciado, o exercício físico isolado não resolve o problema. Para o rosto, por exemplo, as intervenções mais adequadas são estéticas, como tecnologias que estimulam o colágeno, visto que exercícios faciais apresentam pouca eficácia.
Treinos generalizados não queimam gordura localizada nem eliminam excesso de pele, aponta Azevedo.
Acompanhamento e abordagem multidisciplinar são fundamentais.
Além do aspecto físico, os especialistas alertam para os impactos emocionais da flacidez após grande perda de peso. “Muitas pessoas se olham no espelho e não se reconhecem. Pode surgir até dismorfofobia, uma insatisfação corporal acentuada”, explica Montedonio. Por isso, o processo precisa envolver uma abordagem multidisciplinar, com apoio nutricional, psicológico e, quando necessário, cirúrgico.
A perda de peso, independentemente do método, demanda uma nova relação com o corpo. A cirurgia plástica pode ser uma etapa crucial para recuperar a autoestima e a funcionalidade, porém deve ser abordada com responsabilidade e preparo. “Mais do que estética, tratamos da qualidade de vida do paciente”, conclui Montedonio.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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