Ronaldo Caiado comenta megaoperação no Rio e critica comparações com Faria Lima

Ronaldo Caiado, governador de Goiás, comenta a megaoperação no Rio de Janeiro, destacando a segurança pública e criticando comparações com outras ações.

30/10/2025 21:19

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(Imagem de reprodução da internet).

Governador de Goiás comenta megaoperação no Rio de Janeiro

Durante uma declaração sobre a megaoperação realizada no Rio de Janeiro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), abordou projetos do governo federal voltados para a segurança pública. Ele também contestou comparações feitas com outras operações. “Não sei de nenhum escritório da Faria Lima que tenha fuzil e nem drone, como foi atingido os policiais.

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A Faria Lima vai ter drone com bomba? Vai ter fuzil .50? Vai ter calibre 7,62? Então você vê que é uma propaganda fake”, disse, referindo-se a críticas sobre segurança.

A megaoperação, promovida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) em agosto, visou um esquema de fraudes no setor de combustíveis, envolvendo membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). A ação resultou em diversos mandados de prisão e destacou o uso de instituições financeiras para lavagem de dinheiro.

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Reações de outros governadores

Na mesma coletiva, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, comentou que a megaoperação no Rio, que resultou em 121 mortes, deveria ser vista como extremamente bem planejada. Ele lamentou a morte de quatro agentes e elogiou a estratégia da ação. “Na minha opinião, uma operação extremamente bem planejada e bem sucedida”, afirmou.

Zema também destacou que o crime organizado se apresenta como uma “ideologia” que atrai jovens, mencionando a influência da cultura, como música e filmes, que supostamente fortalece a presença das facções nas comunidades.

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Iniciativas de segurança pública

Cláudio Castro (PL-RJ) anunciou a criação de um consórcio de estados focado na segurança pública. Ele desafiou qualquer pessoa a portar um fuzil em cidades como Paris ou Nova York e permanecer viva por mais de 20 ou 30 segundos, ressaltando que, nesses locais, quem carrega armamento semelhante é tratado de forma diferente.

A operação, denominada “Operação Contenção“, é considerada a maior da história do estado do Rio de Janeiro. Até o momento, foram confirmadas 64 mortes, e a ação ainda está em andamento, podendo aumentar esse número. O objetivo é combater a expansão territorial do Comando Vermelho e prender lideranças criminosas que atuam no estado e em outras regiões.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.