Resultados da Apple superam previsões de Wall Street com crescimento nas vendas de iPhone e serviços
Tim Cook, CEO da Apple, surpreende Wall Street com previsões otimistas de vendas de iPhone e receita, mesmo enfrentando desafios na China. Ações sobem 3,7%.
Resultados da Apple superam expectativas de Wall Street
O CEO da Apple, Tim Cook, apresentou nesta quinta-feira (30) previsões de receita e vendas de iPhone para o último trimestre do ano que superaram as expectativas de Wall Street, impulsionadas pelo lançamento do novo modelo do aparelho. Apesar das restrições e atrasos no envio de novos dispositivos para a China, a Apple conseguiu compensar o desempenho no quarto trimestre fiscal com força em outras áreas.
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Após o fechamento dos mercados, as ações da Apple subiram 3,7%.
Em entrevista à Reuters, Cook expressou otimismo em relação às vendas do iPhone no trimestre atual, que abrange as festas de fim de ano, prevendo um crescimento de dois dígitos em comparação ao ano anterior. Ele também estimou um aumento de 10% a 12% na receita geral da Apple.
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Essas previsões superaram as estimativas dos analistas, que projetavam um crescimento de 9,8% nas vendas de iPhones, totalizando US$ 75,91 bilhões, e um aumento de 6,6% nas vendas totais, alcançando US$ 132,53 bilhões, conforme dados da LSEG.
Desafios e expectativas para o futuro
A perspectiva otimista surge em um momento em que Cook mencionou as dificuldades da empresa em atender à demanda por diversos modelos do iPhone 17 e alguns modelos mais antigos do iPhone 16 no quarto trimestre fiscal recente. A Apple também enfrentou atrasos no lançamento do iPhone Air na China, que apresenta um design reformulado.
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Cook destacou que o atraso na China foi o “principal motivo” para a queda nas vendas no país durante o último trimestre fiscal.
Apesar dos desafios, Cook afirmou estar entusiasmado com a resposta dos consumidores na China e espera um crescimento no primeiro trimestre. Ele também mencionou que a Apple está trabalhando para resolver as restrições de fornecimento, especialmente em relação aos modelos do iPhone 17, e que a empresa está atendendo aos pedidos o mais rápido possível.
Atualizações e custos relacionados a tarifas
A Apple planeja implementar as maiores atualizações do Siri, seu assistente virtual, no próximo ano, e Cook afirmou que a empresa está “fazendo um bom progresso” nesse sentido. Na quinta-feira, os executivos da Apple relataram custos de US$ 1,1 bilhão relacionados a tarifas de importação dos Estados Unidos, conforme previsto anteriormente.
O diretor financeiro, Kevan Parekh, projetou custos de US$ 1,4 bilhão em tarifas para o trimestre atual, que termina em dezembro, o que resultaria em margens brutas entre 47% e 48%. Em média, Wall Street espera margens brutas de 46,9% para o período, de acordo com dados da LSEG.
Desempenho financeiro e vendas de produtos
No trimestre passado, a Apple registrou receita de US$ 102,47 bilhões e lucro de US$ 1,85 por ação, superando as expectativas dos analistas, que previam faturamento de US$ 102,26 bilhões e lucro de US$ 1,77 por ação. As vendas do iPhone totalizaram US$ 49,03 bilhões, abaixo das expectativas de US$ 50,19 bilhões, segundo a LSEG.
O analista Ryuta Makino, da Gabelli Funds, comentou que as vendas do iPhone Air podem ser fracas, mas os modelos básicos e Pro estão apresentando desempenho melhor do que o esperado. Ele destacou que a orientação da Apple foi superior às expectativas, com um crescimento projetado de 10% a 12% considerado forte.
A receita do segmento de serviços da Apple, que inclui a Apple TV e o negócio de filmes, alcançou US$ 28,75 bilhões, superando as estimativas de US$ 28,17 bilhões. As vendas dos computadores Mac foram de US$ 8,73 bilhões, acima das expectativas de US$ 8,59 bilhões, enquanto a receita com o iPad foi de US$ 6,95 bilhões, em linha com a previsão de US$ 6,98 bilhões.
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












