Resta verificar se o setor agropecuário continuará impulsionando o Produto Interno Bruto, afirma diretor nacional do Ibmec

O setor agropecuário demonstra avanço de 12,2%, enquanto indústria e serviços apresentam desempenho moderado. Especialista avalia o cenário e as perspectivas para o ano de 2023.

31/05/2025 10h29

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(Imagem de reprodução da internet).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou um crescimento de 1,4% no primeiro trimestre de 2023, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado, alinhado às previsões do mercado, teve como principal motor o desempenho notável do setor agropecuário.

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O setor agrícola registrou um crescimento notável de 12,2% no período, devido às colheitas excepcionais de milho e soja. Esse desempenho sólido do setor agrícola tem sido essencial para impulsionar o crescimento econômico do país.

Dificuldades nos outros segmentos.

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O setor agropecuário se sobressai, contudo, outros segmentos da economia brasileira apresentam dificuldades. O setor industrial apresentou uma leve retração, e o setor de serviços cresceu em apenas 0,3%. Esses resultados podem ser, em parte, atribuídos aos impactos das altas taxas de juros que se mantêm há algum tempo.

O consumo familiar apresentou um desempenho positivo, registrando um crescimento de 1% em comparação com o trimestre anterior. Esse resultado, aliado ao aumento do consumo governamental e ao déficit na conta corrente, indica um desequilíbrio entre a produção e a demanda interna.

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Visões e dificuldades para o que está por vir.

Apesar do bom desempenho no primeiro trimestre, observam-se indícios de uma possível desaceleração econômica. O crescimento acumulado em 12 meses diminuiu de 3,4% para 2,9%, refletindo uma tendência de atenuação.

A taxa de investimento, que alcançou 17,8% do Produto Interno Bruto, ainda é considerada inadequada para as demandas de crescimento e desenvolvimento da infraestrutura no Brasil. Analistas indicam que o país necessitaria de índices mantidos em patamares superiores a 20% do PIB.

O contexto fiscal também apresenta dificuldades, devido ao aumento das despesas públicas e à demanda por um novo modelo de gestão de recursos. A viabilidade desse crescimento econômico a longo prazo continua incerta, sobretudo considerando as recentes análises sobre políticas fiscais e a habilidade do governo em manter o atual volume de investimentos.

Há uma questão estrutural na economia global, afirma professor.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.