A data precisa do sepultamento somente será definida com a chegada do corpo ao Brasil.
A cantora Preta Gil faleceu no último domingo (20), aos 50 anos, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde estava em tratamento contra um câncer no intestino.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A família está assegurando os procedimentos complexos para a devolução do corpo ao Brasil, onde o funeral será conduzido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em uma cerimônia aberta a familiares, amigos e admiradores.
A data precisa do sepultamento somente será confirmada após a chegada do corpo ao Brasil.
Família organiza retorno do corpo de Preta Gil para o Rio de Janeiro.
O transporte de restos mortais, particularmente em casos internacionais, é um procedimento que compreende diversas etapas e regulamentações. Pode se estender por vários dias, devido à necessidade de obtenção de autorizações consulares e sanitárias, além da disponibilidade de voos para o transporte.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para finalizar a repatriação de um corpo, são necessários documentos específicos:
Em caso de cremação, o procedimento é simplificado, exigindo apenas o certificado de cremação e uma declaração da empresa funerária. O transporte pode ser feito por via aérea, terrestre ou marítima. O corpo é higienizado e acondicionado em uma urna funerária que observe as normas sanitárias, e, quando via aérea, viaja em compartimento de cargas pressurizado e climatizado.
Os familiares são normalmente responsáveis pela organização e pelos custos do traslado do corpo e do funeral.
Nascida no Rio de Janeiro, Preta surgiu em 8 de agosto de 1974. “Na minha casa, Preta se tornou sobrenome. Quando fui fazer o registro da Preta Gil, pedi para a moça registrar Preta. Ela perguntou: ‘Preta?’ Eu respondi: ‘Sim. Se for Branca, Bianca, Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas’.”
Além do seu nome marcante, a vida de Preta foi influenciada pelo intenso ambiente social e artístico em que viveu.
Em 2003, iniciou-se sua trajetória profissional como cantora com o álbum “Prêt-à-Porter”, que inclui a música “Sinais de Fogo”, em parceria com Ana Carolina.
Preta Gil manifestava-se como feminista e defendia pautas contra opressões sociais, incluindo gordofobia, racismo e em apoio aos direitos da comunidade LGBT+.
Após o “Prêt-à-Porter”, lançaram mais cinco álbuns de estúdio e ao vivo: “Preta”, “Noite Preta ao Vivo”, “Sou como Sou”, “Bloco da Preta” e “Todas as Cores”, com canções solo e também em colaboração com artistas como Anitta, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Pablo Vittar e Thiaguinho.
A Bloco da Preta também é o nome dado ao grupo carnavalesco liderado pela artista. Fundado em 2010, o grupo mobiliza milhares de pessoas nas ruas do Rio de Janeiro anualmente, sendo reconhecido como um dos principais da área do Carnaval de rua na capital fluminense.
Ela também já atuou em telenovela.
Em 2017, após os investimentos na música, Preta retomou sua trajetória no mercado publicitário, tornando-se sócia da Mynd, agência focada no trabalho com influenciadores digitais.
Com informações do Ministério das Relações Exteriores
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.