Renato Gaúcho rebate críticas após a classificação contra a Internacional: “O que eu mais compreendo é de ordem tática”
O time do Tricolor alcançou a fase de quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

O Fluminense superou a Inter de Milão por 1 a 0 e assegurou sua participação nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. O clube brasileiro aguarda o confronto com o Manchester City ou o Al Hilal na próxima etapa. Renato Gaúcho recebeu muitos elogios pela mudança tática implementada, com o uso de três zagueiros.
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Após a partida, o técnico elogiou o trabalho: “Apesar do curto período, eles acreditaram no novo sistema. Eu transmiti a convicção de que seria possível. A Inter é um time grande, com muito mais recursos financeiros, mas em campo somos onze contra onze. O grupo acreditou, lutou e manteve o foco durante os noventa minutos. É uma vitória de todos, mas não nego que seja também uma vitória pessoal minha, porque minha função é pensar. E no momento em que elaboro o plano de jogo, tenho certeza do que estou fazendo. Muitas pessoas acham que Renato é isso, é aquilo, que não compreende muito de tática. A área que eu mais domino é a tática. Mas não preciso vir aqui e falar de tática com vocês. Não tenho que dar explicações, com todo o respeito a vocês, sobre tática. Tenho que discutir tática com o meu grupo.”
O treinador explicou a razão da escalação diferente e como chegou a essa decisão: “O que está lá fora não deixa entrar no vestiário, ninguém vai mudar minha cabeça, eu tenho minhas ideias, procuro trocar ideias sempre com o meu grupo, foi dessa forma que eu pensei nesse esquema diante da Inter. No último jogo nós conseguimos a classificação, como eu havia falado para vocês ontem, todo mundo, ou pelo menos a maioria, saiu com seus familiares lá em Miami. Eu não. Minha filha passou lá no hotel para que eu pudesse ir com ela para jantar, eu falei que não. Ela até me xingou porque ela queria sair para jantar, eu falei: ‘Não, eu vou ver o jogo do nosso futuro adversário, provavelmente vai ser a Inter’ e eu estudei bem”, disse.
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“Refleti bastante durante a noite sobre o esquema que utilizaríamos e, na minha cabeça, o melhor esquema seria com três zagueiros, porque nós poderíamos criar jogadas contra a equipe deles, que é muito forte, muito rápida, com jogadores altos e fortes. Conversei com o grupo, eles aceitaram a ideia. Tivemos apenas dois ou três dias para treinar, mas eles foram obedientes, foram inteligentes e assimilaram bem da maneira que nós tínhamos que jogar”, completou.
Jhon Arias também foi um destaque e não decepcionou na entrevista: “Nós temos o Arias que finaliza bem, o próprio Renê e temos jogadores altos dentro da área do adversário para atrapalhar e tentar fazer gols de cabeça. Os jogadores assimilaram bem o esquema de jogo apesar do pouco tempo. Sabemos sofrer. Tenho que agradecer também ao nosso torcedor aqui presente. Tenho certeza que o que podemos fazer por eles, estamos fazendo dentro de campo, dando alegria com vitórias e classificações para a próxima fase. Nosso torcedor também é merecedor disso. Inclusive o nosso presidente é um cara que atua quase que diariamente com a gente. A presença dele é importante, as colocações que ele faz para o grupo. Nosso grupo está muito fechado, em todos os sentidos. É por isso que estamos chegando, porque dentro de campo está havendo a entrega de todo mundo, independente do esquema, independente do adversário, mas é como o próprio Arias falou, né? É humildade de respeitar o adversário, correr na hora que tem que correr e na hora que a gente pega a bola, a gente joga.”
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Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.