Brasil e Estados Unidos estão conduzindo diálogos para discutir a inclusão de outros produtos na lista de itens sujeitos à tarifa de 50% imposta pelo presidente americano, Donald Trump.
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Discute-se sobre carne e café, entre outras coisas, porém na política não há qualquer progresso. É difícil acreditar que possa haver, enquanto for Trump o presidente ali e Lula o presidente daqui.
Na quinta-feira (31), Steve Bannon, um dos ideólogos mais influentes na Casa Branca, apresentou uma visão da situação sob a perspectiva americana. “Detestamos Lula e os marxistas e como estão governando o Brasil, e esse tribunal ilegal do Alexandre de Moraes”, declarou Bannon ao Financial Times.
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A nova política não é somente para beneficiar o grupo Bolsonaro, possui um evidente componente de forçar uma mudança de regime no Brasil.
Até o momento, os resultados obtidos por Trump e pelo ex-presidente Bolsonaro são o oposto do desejado. Como era evidente, para aqueles que não enxergam na política, qualquer país que se vê sob ataque de uma potência estrangeira reage em torno de sua própria bandeira. Não importa o nível de popularidade ou a legitimidade de seu governo e seus tribunais e ministros, ou o quanto sejam detestados.
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É um fenômeno tão antigo quanto a política. Chama-se espírito tribal e é exatamente o que está ocorrendo no Brasil.
Faz parte da arrogância de movimentos populistas liderados por elites acreditar que as leis consagradas da política, digamos assim, não valem para eles. É um erro, mas em Washington não é visto como tal – nem pela ala raiz do bolsonarismo.
O risco aumenta quando os ideólogos acreditam que faltou apenas aplicar ainda mais as medidas que não produziram os resultados desejados.
Fonte por: CNN Brasil