Reino Unido rejeita declarações de Israel sobre “recompensar o Hamas”

O governo do país prevê o reconhecimento do Estado Palestino, o que suscita críticas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Reino Unido recusou as críticas israelenses na quarta-feira (30) de que estava incentivando o Hamas ao propor planos para reconhecer um Estado palestino, condicionando tal reconhecimento à melhoria da situação em Gaza e ao estabelecimento da paz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ultimato do primeiro-ministro Keir Starmer, que fixou setembro como prazo, gerou a repreensão imediata do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que declarou que o acordo beneficiava o Hamas e punia as vítimas do ataque de 2023, que deu origem à guerra.

Donald Trump, presidente dos EUA, também declarou que não considera adequado que o grupo “deva ser recompensado” com o reconhecimento da independência palestina.

LEIA TAMBÉM!

A ministra britânica dos Transportes, Heidi Alexander, afirmou: “Isso não é uma recompensa para o Hamas.”

Alexander afirmou que o Hamas é uma organização terrorista detestável que cometeu atrocidades terríveis, afetando o povo palestino, incluindo crianças em Gaza que estão morrendo de fome.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“É necessário intensificar a pressão sobre o governo israelense para que cesse as restrições e volte a fornecer assistência a Gaza”, declarou.

A decisão de Starmer ocorre após o anúncio do presidente francês Emmanuel Macron, que anunciou na semana passada que Paris reconheceria o Estado palestino em setembro, tornando-se a primeira grande potência ocidental a fazê-lo, em razão das terríveis condições humanitárias no território.

O Reino Unido e a França, juntamente com outros países da Europa Ocidental, haviam se comprometido com a independência palestina, considerando-a um objetivo a ser alcançado após o encerramento das negociações com Israel.

O primeiro-ministro britânico declarou, em pronunciamento transmitido pela televisão na terça-feira (29), que se tornou necessário agir devido ao risco de que a solução de dois Estados estivesse comprometida.

Starmer afirmou que o Reino Unido assumiria a liderança na Assembleia Geral da ONU em setembro, a menos que Israel adotasse medidas significativas para possibilitar o acesso de mais ajuda a Gaza, esclarecesse que não anexaria a Cisjordânia e se compromettesse com um processo de paz de longo prazo que conduziria a uma solução de dois Estados.

O reconhecimento do estado palestino pelo Reino Unido pode indicar uma progressão nas relações diplomáticas, de acordo com um representante do governo britânico.

Fonte por: CNN Brasil

Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)

Sair da versão mobile