Peter Mandelson, embaixador britânico nos Estados Unidos, foi destituído nesta quinta-feira (11), após seu extenso vínculo com o criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein, o que se tornou uma preocupação adicional para o primeiro-ministro Keir Starmer, que enfrenta um período de intensa pressão política.
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Mandelson, conhecido como “Príncipe das Trevas” devido a ações nos bastidores no governo trabalhista, teve que renunciar ao cargo diplomático mais desejado após a divulgação de cartas e e-mails trocados com Epstein nesta semana.
O político trabalhista experiente de 71 anos, crucial para o sucesso do partido durante o governo de Tony Blair, tornou-se alvo de críticas devido ao seu relacionamento com o empresário, após o lançamento de um livro de aniversário de Epstein, que continha uma carta supostamente do embaixador descrevendo-o como “meu melhor amigo”.
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Outros e-mails foram divulgados na imprensa, revelando que Mandelson orientou Epstein a buscar sua libertação em liberdade provisória durante as acusações de abuso sexual envolvendo menores.
Diante das informações adicionais contidas nos e-mails escritos por Peter Mandelson, o primeiro-ministro solicitou ao Secretário de Relações Exteriores que o removesse do cargo de embaixador, afirmou o Ministério das Relações Exteriores britânico. Os e-mails demonstram que a profundidade e a extensão do relacionamento de Peter Mandelson com Jeffrey Epstein são substancialmente diferentes das conhecidas na época de sua nomeação.
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O ministério afirmou que a divulgação da proposição de Mandelson de que a primeira condenação de Epstein foi injusta e deveria ser questionada era uma “informação inédita”.
Em 10 de abril, Mandelson afirmou que lamentava profundamente o contato com Epstein e que manteve essa relação “por um período excessivo”, uma declaração que pareceu atender Starmer, que posteriormente o apoiou no parlamento.
Fonte por: CNN Brasil