Barreiras comerciais impactam empresas da China e Índia; ação busca atingir o “coração do financiamento da guerra de Putin”.
No dia 15 de novembro, o Reino Unido anunciou a imposição de mais de 90 sanções contra a Rússia. O objetivo é reduzir as receitas de energia que sustentam as grandes empresas de petróleo Rosneft e Lukoil, além de afetar companhias da China e da Índia.
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Segundo o governo britânico, as novas sanções atingem o “coração do financiamento da guerra de Putin”. As medidas têm como alvo direto a Rosneft e a Lukoil, que são duas das maiores empresas de energia do mundo, com uma exportação conjunta de 3,1 milhões de barris de petróleo por dia.
A Rosneft, por sua vez, representa 6% da produção global de petróleo e quase metade da produção total da Rússia.
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As novas restrições também afetam quatro terminais de petróleo na China, 44 petroleiros da “frota sombra” que transportam petróleo russo e a empresa indiana Nayara Energy Limited. Esta última importou 100 milhões de barris de petróleo de Moscou, totalizando mais de US$ 5 bilhões em 2024.
O anúncio das sanções ocorre enquanto a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, se dirige a Washington para as Reuniões Anuais do FMI (Fundo Monetário Internacional). Durante o evento, ela se reunirá com Ministros das Finanças do G7 e participará de uma mesa redonda sobre a situação na Ucrânia.
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Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.