Visita do Rei Charles III a Sinagoga em Manchester
Na segunda-feira (20), o rei Charles III esteve em uma sinagoga no norte da Inglaterra, onde dois fiéis judeus perderam a vida no início deste mês. O ataque foi realizado por um homem que afirmou à polícia estar agindo em nome do Estado Islâmico.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Jihad Al-Shamie, britânico de 35 anos e de ascendência síria, conduziu um veículo em direção a pedestres e atacou pessoas com uma faca antes de ser abatido pela polícia. As vítimas foram Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66, durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico.
Apoio à Comunidade Judaica
O monarca visitou a Congregação Hebraica de Heaton Park, localizada no distrito de Crumpsall, em Manchester, para expressar solidariedade aos afetados pelo ataque e à comunidade judaica em geral. Após o incidente, Charles declarou estar “profundamente chocado e triste” e, durante sua visita, teve a oportunidade de conhecer algumas das pessoas presentes na sinagoga durante o ataque.
LEIA TAMBÉM!
Esse incidente ocorre em um contexto de crescente preocupação com o aumento do antissemitismo no Reino Unido. Dados do Ministério do Interior, divulgados na quinta-feira (16), indicam que os judeus enfrentaram o maior índice de crimes de ódio religioso na Inglaterra e no País de Gales até março deste ano.
Compromissos Oficiais do Rei
A visita à sinagoga foi o primeiro compromisso oficial do rei desde que seu irmão mais novo, o príncipe Andrew, anunciou na sexta-feira (17) que renunciaria a seus títulos reais, incluindo o de duque de York. Andrew afirmou que não queria que as acusações contra ele, que incluem alegações de abuso sexual ligadas ao ex-financista Jeffrey Epstein, desviassem a atenção da família real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contudo, poucos dias depois, Andrew ainda estava em destaque nas manchetes, ofuscando a viagem de Charles a Manchester.