Rebecca, musa do Salgueiro, afirma: “Não é só desfilar bonita”

Artista nascida e criada no Morro São João, no Rio, consolida presença na cena artística com atuação desde 2020.

04/10/2025 11:38

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Musa do Salgueiro Compartilha Paixão e Representatividade

Rebecca, 27 anos, nativa do Morro São João, no Engenho Novo, Rio de Janeiro, cresceu imersa no universo do samba e da comunidade. Desde a infância, acompanhava o avô até a quadra do Salgueiro, ingressando na ala de passistas mirins, marcando os primeiros passos que moldaram sua trajetória no carnaval carioca. A paixão pelo samba sempre foi presente em sua vida.

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Ascensão e Representatividade

Com dedicação e talento, Rebecca rapidamente se destacou, alcançando o cargo de Rainha das Passistas em 2016, posição que manteve até 2019. Após investir na carreira musical, retornou à escola em 2022, assumindo o papel de musa, um posto que mantém até hoje e que, por vezes, gera debates nas redes sociais. Sua história é um exemplo de superação e representatividade.

A Importância do Salgueiro

“Samba sempre foi meu berço”, afirma Rebecca, que está há 16 anos no Salgueiro. O Salgueiro representa mais do que uma escola de samba; é sua casa, um local de aprendizado, disciplina e orgulho de sua comunidade. Sua participação na escola é uma forma de honrar sua história e inspirar outras meninas da periferia.

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Preparação para o Desfile

Com a contagem regressiva para o desfile de 2026, onde a vermelha e branca leva uma homenagem a carnavalesca Rosa Magalhães para a Marquês de Sapucaí, Rebecca se dedica intensamente. Entre ensaios de samba no pé, treinos físicos e estudo do enredo, a musa busca brilhar na avenida, demonstrando paixão e entrega.

Conclusão

“Ser musa não é só desfilar bonita. É viver cada batida do surdo, cada passo, com paixão e entrega. É representar a história da escola, da nossa comunidade e mostrar que o lugar da mulher na avenida é de protagonismo”, conclui Rebecca, enfatizando a importância de sua jornada e a representatividade que ela busca trazer para o carnaval carioca.

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Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.