Real avança frente ao dólar com diás entre EUA e China e acordo sobre ações fiscais

O real se valoriza com a queda do dólar e dos rendimentos curtos e médios dos Treasuries, em razão das expectativas de novas negociações tarifárias entre EUA e China, ocorridas em Londres.

Investidores nacionais reagem a indícios de que a taxa Selic permanecerá restritiva por um longo período e ao acordo político entre governo e Congresso em relação às medidas fiscais, que substituem parcialmente o aumento do IOF: uma medida provisória para compensar a arrecadação com o recuo na elevação do IOF; novo decreto para recalibrar a cobrança de IOF em um terço do projeto original; proposta para revisar gastos infraconstitucionais; e proposta para reduzir gastos primários.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, afirmou ao jornal Valor Econômico que a magnitude do aperto monetário é mais relevante do que o patamar final da Selic isoladamente. Ele complementou que essa “magnitude” engloba a taxa terminal em conjunto com a duração desse patamar em nível restritivo.

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No boletim Focus, a mediana do relatório Focus para a inflação suavizada nos próximos 12 meses diminuiu de 4,81% para 4,77%, enquanto a mediana para o IPCA de 2025 recuou de 5,46% para 5,44%, acima da meta de 4,50%, e para 2026, permanece em 4,50% pela quarta semana.

O IGP-M registrou alta de 0,41% na primeira quadrimestre de junho, superior aos 0,34% de maio. Apresenta acúmulo de 4,49% em 12 meses e 2,94% em 2025, conforme dados da FGV.

O Banco Santander reduziu a recomendação para as ações da Petrobras, alterando-a de “outperform” (equivalente a compra) para neutra, devido a uma projeção de cenário financeiro mais complexo para a empresa no próximo ano.

As vendas de carros de passeio na China aumentaram 13% em maio de 2024 e 10% em relação a abril, impulsionadas por incentivos governamentais e pela diminuição das tensões com os Estados Unidos, de acordo com a CPCA.

Fonte por: Tribuna do Norte