Apesar da perda do governo para o Congresso, em sua tentativa de elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o PT na Câmara dos Deputados manterá a alegação de que os mais necessitados arcarão com os custos das últimas medidas do centro e da oposição.
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É necessário manter a premissa de que se exige maior justiça fiscal, e que o Congresso e o mercado financeiro têm se mostrado relutantes em adotar medidas adequadas nesse aspecto.
O presidente do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), já manifestou essa continuidade do discurso após o Congresso impedir o aumento do IOF nesta quarta-feira (25).
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Com a decisão do Congresso, a expectativa dos governistas é que um novo corte de R$ 12 bilhões seja necessário, com reduções nos setores de saúde e educação.
Na realidade, não é contra o governo, é contra o povo. Um problema muito concreto e objetivo. Quando os grupos econômicos se organizam aqui, a gente sabe que é difícil. […] Se montou uma coalizão econômica e política contra essa ideia do governo Lula e do Haddad de fazer justiça tributária, dos ricos pagarem alguma coisa, de não ser só o povo trabalhador, declarou Lindbergh na CNN.
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O líder declarou que a base do PT e o Planalto mantêm essa posição. “Só mudamos o país se fizermos isso. Tornou-se uma questão central para o Lula e vamos buscar esse confronto.”
A análise de apoiadores de Lula sugere que a estratégia de “nós contra eles” pode ser útil caso o ex-presidente busque a reeleição em 2026.
Contudo, os petistas acreditam que, conforme os resultados das pesquisas eleitorais em junho do ano seguinte, os partidos da centro-direita retornarão a apoiar o presidente.
Fonte por: CNN Brasil