Filho de um dos principais líderes do CV, Marcinho VP, é cantor e possui passagens policiais recentes.
A detenção do rapper Oruam, na terça-feira (22), no Rio de Janeiro, representou mais um capítulo da história de prisões do artista. Filho de Marcinho VP, um dos principais líderes do CV (Comando Vermelho), o cantor acumula passagens pela polícia, conforme afirma o próprio artista, que alega sofrer perseguição em seu trabalho e preconceito devido às suas origens.
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Oruam se entregou à polícia na tarde de terça-feira (22) e foi indiciado por sete crimes. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça após o artista, filho de Marcinho VP, se envolver em um incidente durante uma operação contra um suspeito em sua casa.
Após a prisão de Oruam, Menor Piu se apresenta à delegacia no RJ.
O nome de Oruam já consta em registros policiais anteriormente. Em 26 de fevereiro deste ano, o artista foi detido sob suspeita de favorecimento pessoal, acusado de proporcionar abrigo a um foragido da Justiça em sua residência no Rio. Na ocasião, foi solto após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderá pelo delito no Juizado Especial Criminal (Jecrim).
A operação de fevereiro também obedeceu a mandados de busca e apreensão referentes a uma investigação sobre um tiroteio que Oruam teria realizado em um condomínio em São Paulo, em dezembro de 2024. No local, foram encontradas armas falsas.
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Polícia apreende armas falsas, munhões adulterados e outros materiais na residência de Oruam.
Oruam: Relembre polêmicas envolvendo o rapper
Na data de 20 de fevereiro de 2025, o rapper fora detido em uma operação policial no Rio de Janeiro. Foi levado à 16ª Delegacia de Polícia Civil, sendo acusado de direção perigosa e solto após o pagamento de fiança.
Além das questões criminais, Oruam é alvo de projetos de lei “Anti-Oruam” na Câmara dos Deputados e nas Câmaras Municipais de São Paulo e Rio, que visam proibir a contratação de artistas que façam apologia ao crime com recursos públicos. Ele também foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) por promover sites de apostas ilegais, com investigações solicitadas por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A acusação sustenta que a custódia do MC não possui fundamentos legais para sua manutenção. O vínculo do artista com integrantes da facção criminosa é apontado como uma presunção baseada unicamente em seu perfil de jovem negro e periférico, sem evidências concretas que justifiquem a detenção.
Na defesa, destaca-se que Oruam é réu primário e apresenta bons antecedentes. Adicionalmente, a defesa informa que o rapper já foi absolvido em duas acusações anteriores, as quais eram similares à presente, indicando um padrão de acusações infundadas ou sem prova suficiente.
Finalmente, em relação às acusações de tráfico de drogas, a defesa argumenta que a acusação se baseia exclusivamente nas letras das músicas do cantor de funk, enfatizando a ausência de evidências sólidas que comprovem sua participação em atividades de tráfico.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.