Rapper Oruam é liberado da prisão em Bangu após cumprimento de pena

Liberdade de Oruam Após Dois Meses na Penitenciária

O rapper Oruam deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, na segunda-feira, 29 de setembro. Após passar dois meses preso, o artista retornou à liberdade, gerando reações diversas na sociedade.

Ao sair da prisão, Oruam causou um alvoroço, sendo recebido por familiares e amigos que comemoraram a sua libertação. Momentos de grande emoção foram registrados em vídeos que rapidamente viralizaram na internet, onde o cantor foi visto utilizando uma máscara do Homem-Aranha.

Reações e Controvérsias nas Redes Sociais

O tumulto em frente à prisão gerou opiniões divergentes nas redes sociais. Usuários expressaram diferentes perspectivas sobre o caso. Um comentário popular foi: “Esse povo não trabalha?”, demonstrando desaprovação em relação ao comportamento da multidão.

Outros comentários refletiram a complexidade da situação no Brasil: “O Brasil é doido mesmo, comemora soltura de um preso”, e “Vai ser o próximo presidente do Brasil”, evidenciando a polarização de opiniões.

Processo Legal e Decisão do STJ

O rapper se entregou à polícia no dia 22 de julho, após a decretação da prisão preventiva. Ele foi indiciado por diversos crimes, incluindo homicídio, tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, ameaça e lesão corporal.

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As acusações estão relacionadas a um incidente ocorrido em 21 de julho, quando policiais civis realizavam uma operação de busca e apreensão contra um adolescente (envolvido com tráfico e roubo de carros) na porta da casa do rapper. Segundo o Ministério Público, Oruam e outros homens reagiram à abordagem com ameaças, ofensas e lançamento de pedras contra os agentes, atingindo um dos policiais.

Liberdade Condicional e Medidas Cautelares

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão preventiva de Oruam na última sexta-feira, 26 de setembro. Com a decisão, o rapper passou a responder ao processo em liberdade, estando sujeito a medidas cautelares alternativas.

Essas medidas incluem o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, comparecimento mensal em juízo e a proibição de deixar a comarca por mais de sete dias sem autorização judicial. A defesa de Oruam frequentemente alega que ele é alvo de criminalização devido à sua música e por ser filho de Marcinho VP, líder de uma facção criminosa no Rio de Janeiro.