Raízes: Novo prédio de 150m em Sinop terá fundação gigante como a do Senna Tower

Raízes: Um Novo Horizonte em Sinop

Em meio à vastidão de soja, um edifício de 42 andares surge no coração de Sinop, no interior do Mato Grosso. O empreendimento, chamado Raízes, se destaca com seus 50 metros de estacas no subsolo, suportando uma altura impressionante de mais de 150 metros. A São Benedito, uma das incorporadoras mais renomadas do Centro-Oeste, é a responsável por este projeto inovador.

Sinop: Uma Capital em Ascensão

A São Benedito, que começou sua história em Cuiabá, agora vê um futuro promissor na “capital do Nortão”. Sinop, com apenas 50 anos de idade e um aeroporto de menos de 20, já se consolida como o segundo maior do estado em movimentação de passageiros. Esse progresso é impulsionado pela posição da cidade entre as 100 mais ricas do agronegócio brasileiro.

A Verticalização de Sinop

A verticalização de Sinop está apenas começando, com uma mudança cultural entre os fazendeiros. Eles estão preferindo apartamentos a casas grandes, buscando conveniência, segurança e menos despesas com manutenção. Para atender a essa demanda e à cultura local, a empresa desenvolveu plantas de apartamentos com características de casas suspensas, incluindo varandas de 30 m².

Desafios e Soluções

A construção de edifícios altos em Sinop apresenta desafios, como o solo, que é ideal para o cultivo de soja, mas não tão adequado para a construção civil. Para garantir a segurança do prédio, foi necessária uma fundação de 50 metros de profundidade, com um investimento de mais de R$ 10 milhões.

A São Benedito: Um Legado de Sucesso

A São Benedito, fundada em 1983, tem suas raízes no comércio de televisores na região de Cuiabá, iniciado pelo imigrante libanês Samir Maluf na década de 1950. A empresa investe em seus próprios empreendimentos, alocando apartamentos para locação, o que contribuiu para superar momentos de crise.

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O patrimônio robusto da empresa e seu baixo endividamento, em contraste com outras empresas com grandes projeções e dívidas elevadas, garantiram acesso à crédito e a entrega de obras, mesmo com vendas baixas. A estratégia de retenção de ativos gerou liquidez, mantendo a saúde financeira e operacional da construtora.