A Raízen apresentava resultados negativos nesta quinta-feira (14), após a publicação do balanço do primeiro trimestre da safra 2025/26, com prejuízo de R$ 1,8 bilhão, ao mesmo tempo em que a dívida líquida aumentou para R$ 49,2 bilhões, de R$ 31,6 bilhões no ano anterior.
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Com um custo líquido da dívida de R$ 1,6 bilhão no trimestre (R$ 6,2 bilhões anualizados), a Raízen precisa acelerar o processo de desalfavarcamento, afirmaram analistas do BTG Pactual em relatório enviado a clientes.
Ajustar o capital de investimento, diminuir o negócio de trading e desinvestir em ativos não essenciais são passos positivos, porém provavelmente não serão suficientes.
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Thiago Duarte e Guilherme Guttilla declararam ter acompanhado positivamente a iniciativa da empresa de avaliar, em parceria com os acionistas majoritários, a viabilidade de um aumento de capital.
A equipe do BTG manteve a recomendação de compra para as ações, destacando que uma pequena melhora no fluxo de caixa livre (FCF) poderá impulsionar uma valorização considerável dos títulos.
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Por volta das 10h40, as ações da Raízen, empresa resultante da joint venture entre Cosan e Shell, apresentavam queda de 10,83%, a R$ 1,07. Essa variação percentual foi confirmada no fechamento, representando a maior queda em sua história. O valor mínimo atingido pelos papéis foi de R$ 1,02, um novo patamar histórico intradia.
Na mesma hora, as ações da Cosan apresentavam queda de 3,98% e o Ibovespa descia 0,6%.
Na divulgação do balanço, a Raízen, maior produtora global de etanol e açúcar de cana, apontou o aumento das despesas financeiras em decorrência do maior saldo de dívida e da taxa média do CDI como um dos fatores de pressão no resultado.
A relação alavancagem líquido/EBITDA ajustado aumentou de 2,3 para 4,5.
Brasil exporta petróleo, café e aeronaves para os Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil