Queda na Extrema Pobreza no Brasil: 1,9 milhão de pessoas saem da linha de pobreza em 2024!

Queda na extrema pobreza no Brasil: de 4,4% para 3,5% entre 2023 e 2024, segundo o IBGE. 1,9 milhão de pessoas saem da linha da pobreza extrema

03/12/2025 17:21

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(Imagem de reprodução da internet).

Queda na Extrema Pobreza no Brasil

A população brasileira em situação de extrema pobreza apresentou uma redução significativa, passando de 4,4% para 3,5% entre 2023 e 2024, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa diminuição representa cerca de 1,9 milhão de pessoas que saíram da linha da extrema pobreza.

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Esse cenário positivo é atribuído a uma combinação de fatores, como a ampliação dos programas de transferência de renda e o aquecimento do mercado de trabalho. Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, ressalta que, ao excluir os programas sociais da análise, o índice de pobreza aumenta consideravelmente, alcançando 40% da população.

Desigualdades Persistentes

Apesar dos avanços, as desigualdades raciais e de gênero permanecem evidentes. A pesquisa indica que a maioria das pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza é composta por indivíduos pretos e pardos, enquanto a proporção de pessoas brancas é significativamente menor.

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As mulheres pretas, em especial, estão na base da pirâmide socioeconômica.

“Mesmo entre as pessoas mais pobres, ainda observamos uma desigualdade muito ligada à questão racial”, afirma Mariano. O estudo também aponta que o Brasil possui um dos maiores índices de concentração de renda entre os países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), especialmente quando os programas de transferência de renda são desconsiderados.

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Perspectivas Futuras

Apesar dos desafios, Jefferson Mariano acredita que os dados atuais refletem uma recuperação significativa após a crise. A continuidade do mercado de trabalho aquecido, juntamente com os programas de transferência de renda, pode levar a reduções ainda maiores nos índices de pobreza. “É possível que, no futuro, tenhamos números cada vez menores nessa situação”, conclui.

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.