Quase a maioria dos brasileiros deseja trocar de profissão: como determinar o momento ideal?

Estudos indicam crescimento nas mudanças de carreira. Consultores destacam fases para planejar a transição com solidez financeira e emocional.

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(Imagem de reprodução da internet).

Pesquisas recentes da Datacamp revelam que 51% dos brasileiros buscam uma mudança de carreira. Um estudo da Maturi aponta que 70% das mulheres na faixa da maturidade já estão em transição profissional, enquanto os homens apresentam um índice de 65%. O levantamento da Maturi entrevistou mais de 2 mil pessoas com idade entre 43 e 82 anos.

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É preciso determinar o momento em que essa mudança se torna necessária e quais os procedimentos para implementá-la, sem afetar a segurança financeira e o bem-estar.

O começo da transição

Conforme Juliana Cavalcante Morandeira, estrategista de negócios e mentora de executivos, a mudança de carreira não inicia no dia da transição, mas sim muito antes. Ela explica que o processo demanda clareza, planejamento e etapas bem definidas.

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Preciso identificar as habilidades que podem ser utilizadas no novo segmento. A partir daí, reformular a trajetória profissional e iniciar, ainda que de maneira progressiva, a inserção no mercado almejado.

Reorganização no mercado

Morandeira recomenda participar de eventos, buscar formações específicas e se aproximar de comunidades ligadas à nova área. Ela sugere ainda a criação de conteúdo e uma presença ativa para gerar conexões. “Se possível, teste serviços ou soluções antes de deixar o cargo anterior. Esse movimento reduz riscos e aumenta a segurança da decisão”, acrescenta.

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Para profissionais com mais de 45 anos, o planejamento requer uma estrutura ainda mais elaborada. “Existe uma experiência valiosa que deve ser direcionada com clareza. Quanto mais cedo o processo iniciar, maior segurança haverá para decisões importantes”, explica a especialista.

Organização das finanças pessoais.

A elaboração financeira é um dos pilares centrais. Morandeira indica avaliar o investimento inicial, o tempo médio de retorno e organizar o fluxo de caixa, principalmente em casos de empreendedorismo.

Em nível pessoal, sugere uma reserva equivalente a no mínimo seis meses do custo de vida. “Este fundo proporciona tranquilidade e impede decisões apressadas. Mesmo em mudanças dentro do mercado executivo, é importante verificar se a nova remuneração exigirá ajustes temporários”, aponta.

Impactos sobre a vida pessoal e familiar.

A especialista aponta que a transição profissional impacta a vida pessoal e os relacionamentos próximos. “O suporte nem sempre se manifesta desde o início, frequentemente surge após a obtenção de resultados visíveis”, analisa Morandeira.

Ela ressalta que o desenvolvimento da inteligência emocional é essencial para superar os primeiros meses, que frequentemente são mais isolados. Adicionalmente, quando a nova profissão se alinha ao propósito de vida, os resultados podem ser benéficos, incluindo aprimoramento nos relacionamentos e maior harmonia.

Três pilares para a mudança

Morandeira sintetiza o processo em três eixos principais.

Passos práticos

Fonte por: Carta Capital

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